quinta-feira, 5 de abril de 2012

Bricolage: Técnicas de Apanhar Cagalhões

Primeiro
Temos que analizar o cagalhão
Ver o tipo de cagadela
A sua forma
A sua textura
As suas características
Se é aguado
Se é sólido
O cheiro aqui também é importante
Se cheira pouco a merda
Se cheira a merda que tresanda
Depois é pegar na ferramenta
A pá e a vassoura
Técnicas do Recipiente
E Material de Arrasto
Apanhar o cagalhão
Ou os cagalhões
Isto quando se caga muito
E dirigirmo-nos
Para o caixote do lixo
Ao despejá-lo
Mais uma técnica a utilizar
Formas Aplicadas
De deitar o cagalhão no cotentor
Como se pode ver
Tudo tem uma técnica
Puta que pariu!

Postado pelos Catitas do Bricolage

domingo, 1 de abril de 2012

É Tempo de mudar o Óleo à Joana

Neste caso
E tendo em conta
A máquina em questão
Ela tem de estar bem quente
Mete-se os dedos no cilindro
Para verificar a temperatura
E confirmar a viscosidade
Se aquilo escorregar bem
Está na hora
De introduzir o pistão
Verificar a anilha de afinação
Estando tudo ok
Dá-se início à cambalhota do motor
Quando ela estiver
A saltar que fode
Convém Inspecionar os faróis
A ver se as luzes estão fortes
Se estão alinhadas
Devidamente equilibradas
Se a luz faz bicos
Depois vê-se os amortecedores
E dá-se um jeito nas molas
Para ela não saltar tanto
Depois da manutenção frontal
À que verificar a secção traseira
Confirmar o aperto do bujão
Lubrificar com a palheta dos dentes
Espetar dois dedos
Para abrir um pouco o buraco
Preparação da introdução
E vai dar-se início
À canzana do motor
Depois de estar a trabalhar com ela
Algum tempo
E quando ela começar a chiar pa caralho
Tem de se aplicar um silenciador
Com rodinhas
No bocal dianteiro cramalheiro
Quando começar a aparecer
Sonzinhos médio-graves
E o óleo vier todo cá para fora
A máquina está finalmente afinada

Liga dos Mecânicos da Velha Guarda das Terras do Além

Vários Significados do Som do Sino da Igreja de Milheirós de Poiares

(Tradução Sonora Moderna a partir da Disciplina Percussão):

...Há dias que é...

1- Chegada de Jesus Cristo ao Calvário.

2- Aparecimento de Deus na Terra: Mega Mortos Milheirós.

3- Desvirginamento da Virgem Maria (que é quando há confusão valente na Parvónia).

4- A extinção da fraternidade em Milheirós de Poiares

5- Azia do caralho neste dia lá para cima nos mecanismos do sino da Igreja.

6- Hora dos gajos pinoqueiros irem às putas (o padre a mandar vir no sino).

7- O pecado em Milheirós de Poiares.

8- Será que devemos dividir o pão por todos?

9- Que se fodam os outros (Deus é o caminho).

10- Beatização canónica das velhas da igreja com cera ecológica.


Postado pela Associação Amigos da Terra

Terras em Guerra umas com as Outras

Também as terras não se gramam
A competição é muita
Questões territoriais
Questões de espaço
De coisas
Do maldito materialismo
Gajo duma terra
Não grama naturalmente
Outro gajo doutra terra
A guerra está instalada
Em Portugal agora vive-se
Em ilhas isoladas
Afinal Portugal é um arquipélago
É arriscado andar de terra em terra
Já os antropólogos se vêm fodidos
Para entender tanto indio na Lusitânia
É de verificar que alguns
Atá falam dialectos diferentes
Ficando as questões de linguagem
Uma autêntica balbúrdia
Já ninguém se entende
O lusitano por vezes
Sente-se perdido
Com tanta diferença
Tem a sua cultura
Chega a outra terra
E a sua bagagem já não chega
Confusão
Ninguém se entende
São tudo coisas
Que existem
Para alimentar a guerra
Esta guerra que existe de facto
De terra em terra
Qual das terras é a melhor
As coisas
As pesooas
Etc
O fim da coesão dum país
Portugal

Etnografia Prática pelo Assistente do Professor Fusível Social

Por Que é Que Não se Vai Muitas Vezes ao Pito

Situações: (Os Dez Mandamentos do Padreco)

1º Faz mal à saúde.

2º Estraga a passarinha.

3º Começa a não cheirar muito bem (o vulgar cheiro ó leite, que nem com lixívia forte sai).

4º O Padre fica chateado (nomeadamente em Milheirós de Poiares).

5º Aumenta do Défice.

6º Ela (a gaja) fica tola.

7º Deus castiga-nos.

8º Deixamos de ser senhores.

9º Deixamos de ser paneleiros (pois já estamos habituados ao rótulo).

10º A Sociedade deixa de ser o que é.


Postado pela Crónica da Sexualidade das Terras do Além

Os Riscos das Redes Sociais

Nunca sabemos ao certo
Com quem estamos a falar
A comunicar
Torna-se portanto
De certa maneira
Perigoso
Esta actividade social
Sobretudo com estranhos
A não ser que teclamos
Com conhecidos ou amigos
Desvendar parte das nossas vidas
Via internet
Em que os outros
Ou todo o espaço internético
Possa assistir
Torna-se pois
Numa actividade perigosa
Tornando-nos mais vulneráveis
A nível social
É claro
Que tudo vai depender
Do tipo de informação
Que pela rede circule
É preciso ter cuidado
A mesma coisa
Que se passa cá fora
Quando conversamos com alguém
Estranho
Conhecido
Ou amigo
São situações diferentes
De conversação
Cada uma tem a sua maneira
De se pôr em prática
Uma conversa
Podemos ser nós mesmos
Ou então
Representar um papel social
A vida na sociedade

Postado Pelo Professor Fusível Social

O Tipo Português de Crise em Portugal

Está uma crise do caralho!
Mas todos vivemos bem
Está difícil!
Mas continuamos a passear
Não há dinheiro!
Mas faz-se compras
Temos que apertar o cinto!
Mas vamos de férias
É a austeridade!
Mas continuamos a esbanjar dinheiro
O Português
Na sua caracterização social
E até mundial
É o tipo desgraçado
Mas que tem dinheiro
Para as outras nações
Ninguém dá nada pelo português
Porque aparenta ser miserável
Aos olhos dos outros
Mas é um gajo ou gaja
Que apesar das circunstâncias
Se desenrasca sempre bem
Do pouco faz tudo
De alguma coisa
Faz muita coisa
O biscateiro social
As suas vidas
São sempre recheadas
De carradas de problemas
A palavra problemas
É mesmo típica de Portugal
O português
Tem a habilidade
De sair sempre bem desses problemas
A verdadeira essência do português
Aqui nesta coisa meia esquisita
Portugal

Postado pelo Assistente do Professor Fusível social

Luta entre Animais às vezes na Sociedade

A sociedade afinal é animal
Numa das suas superfícies
É civilizada
Depende dos dias
Noutros
A verdadeira selva social
Em que só vemos animais
Autênticos animais
Verifica-se isto
No todo social
Desta sociedade
Nas coisas
Nas pessoas
Na linguagem
No comportamento
Enfim
Tudo
Cada vez mais
Este ciclo
Se verifica
É uma nova etapa da civilização
A modernidade dos tempos que correm
Estamos a ficar mais violentos
É uma verdade
Há quem diga que são as crises
As culpadas destas situações
Que alteram o homem
Porque o ser humano na sua essência
Apesar de ser também selvagem
A sua origem
Bem lá longe
Apesar de viver em sociedade
E depende do sítio aonde viver
Consegue por vezes ser cordial
Amistoso
Característica essêncial
Para se viver numa sociedade
A sociedade deve ser isto
Para que possa evoluir
Progredir
Tornando-se ainda mais sociedade
À medida que passa o factor tempo
São melhores os comportamentos positivos
Em vez dos negativos
Apesar de haver quem
Se alimente de negatividade
Mas a experiência
Leva-me a concluir
Que mais tarde ou cedo
Estas atitudes
Acabam por adoecer o indivíduo
Uma determinada sociedade
É hora de caminharmos
Para a verdadeira sociedade
Uma sociedade de seres humanos

Postado pelo Professor Fusível Social

Interpretação do Mundo

O que o Mundo é para nós
O que ele representa
Se há Mundo
Se há nós
O Eu
Cada indivíduo
Tem a sua própria noção de Mundo
Cada um vê o Mundo à sua maneira
A idiosincracia de cada um
Se houver
Um tipo de Esquizofrenia Social
Que todo o ser humano padece
Até deixar de ser um dia
À medida que vai conhecendo
O que o rodeia
Conseguir interpretar
As Linguagens do Mundo
É certo que existem grupos
Em que os indivíduos
Pensam da mesma maneira
Há também diferenças
Também há semelhanças
Daí o interesse
De viver no Mundo
De o descobrir
Podemos conhecer
Alguma coisa do Mundo
Podemos até o conhecer o todo
Mas esse conhecimento nunca chega
Porque o Mundo está sempre a aparecer
Diante de nós
De uma maneira completamente diferente
Não muito pelas coisas
Mas pelas pessoas
O Aspecto Social do Mundo
Estamos sempre a aprender
Por vezes também regredimos
Que se calhar
Se trata apenas
De um ajustação do conhecimento
Os Meandros da Aprendizagem
O Perfeito Labirinto do Conhecimento
O Mundo confunde-se com a realidade
A realidade baralha-se com o Mundo
Acontecem Negociações Psicológicas
Dentro de cada indivíduo
Adaptação Pessoal
Para logo a seguir
Acontecer a Adaptação Social
Para podermos estar no Mundo
Viver nele
Construção do Conhecimento Social
Enfim
Do Mundo em que vivemos

Postado pelo Professor Fusível Social

Disfunções Mentais ao Volante de uma Viatura

Vulgares atrasados mentais
É o que se pode chamar
Não é que sejam incapacitados
Têm é apenas um ligeiro atraso
Devem vir das remanescências medievais
Dos tempos dos cavaleiros
Dos reis e das rainhas
A fúris da estrada
Leva a estes comportamentos
Que vão além da violência normal
Assiste-se a uma anormalidade brutal
A vulgar passadice da tola
Pelos caminhos de Portugal
Não é só aqui
Nestas terras do além
Verifica-se por todo o Portugal
Mas aqui o caso é especial
Este distrito
O de Aveiro
Estas terras próximas do além
Filhas da guerra
É peculiar nestes comportamentos
Atitudes disfuncionais ao volante
A lei agora
É matar o que vem à frente
A lei dos pistoleiros
Em terras de autênticos cowboys
A cavalo de quatro rodas
Não se compreende tanta agressão
Se um gajo não anda bem
Que fique em casa
Que não venha para a estrada
Fazer mais merda
Se gosta tanto de velocidade
Existem pistas de formula 1
O resultado do agora contemporãneo
Lixo Social Rodoviário
Em relação a este assunto
A Polícia nada faz
A Polícia está-se a cagar
Para esta situação nas estradas
Só se houver cacetada grossa
Que não falta muito
Basta ler os jornais
Da Merdaleja Portugal
É que entrevem
A violência é a palavra do dia
Nas estradas portuguesas
Por todo o lugar deste país
Resolver problemas pessoais
De conflitos sociais
De desgramações a outras entidades
Do espaço galático da estrada
Lapada velha
Xutos e Pontapés
À maneira portuguesa
Enfim
Voltamos de novo
Ao infantário
De pistola de plástico
Merda atrás de merda
A foder os outros

Comissão dos Amigos da Estrada

A Negatividade do Mundo

O que representa o Mundo?
A vida?
Esta merda?
Representa o Absoluto Nada
Uma coisa que nada não é
E que aparenta ser alguma coisa
mas que afinal nada é
O vazio
As coisas na sua essência
As pessoas
O Bicheza Social
O formigueiro que é esta merda
A confusão iminente
Que vêm de sempre
De coisas negativas
Coisas más para nós
A doença social
O adoecer das pessoas
As relações sociais
Que estão a morrer
O mundo que está a caminhar
Para o fim
O desentendimento humano
A guerra do mundo
Destas coisas negativas
Que nos alimentam todos os dias
Ao que se sabe
Ninguém tem a solução
Nem as soluções que se encontraram
São mais ou menos positivas
Para aonde vamos?!

Postado pelo Assistente do Professor Fusível Social

A Azia do Caralho nas Manhãs do dia em Milheirós de Poiares

Segundo os Médicos Especialistas:
Foi diagnosticado doença
Esta situação
A que se assiste
Em Milheirós de Poiares
A Azia Matinal
Nas Segundas Feiras
Foi provado que o mal
Deriva de problemas ambientais
O ambiente anda doente
O Clima é podre
Basta olhar para a cara das pessoas
E sentir o ódio latente
Que têm uns pelos outros
É uma terra
Em que não se grama nada
estas entidades pessoais
Vivem dentro delas
Um autêntico Abismo Existêncio-Social
A azia é o resultado final
Destas interações sociais doentias
Acordam com ódio
Trabalham com ódio
Comem com ódio
Dormem com ódio
E sonham com ódio
O Ódio
O grande problema destas pessoas
O potenciador
A Maldita Estrada
A Destruição Social Vigente
Desta terra Milheirós de Poiares
Em que se torna quase impossível
De andar na rua
Sem haver merda grossa
A acontecer do dia maravilhoso
Ou seja
a definição de dia aqui na Parvónia
Mais um dia de merda
A juntar á merda da semana
À merda do mês
E à merda do ano
Por alguns anos de merda
Uma vida de merda
Milheirós de Poiares
Parvónia do Lixo Social

Associação Vamos Viver Felizes!

A Adele e a Tristeza Musical

Mais uma gaja
Que não ouve o que canta
Para ela tudo que faça som
É mais uma música para se vender
Como é que há pessoas
Que ouvem estas tristezas
Músicas depressivas
Temas para alimentar
A azia dos dias da semana
Portugal é cliente da Adele
Porque isto aqui nas quinas
É uma tristeza do caralho
Só vejo tristes à minha frente
Ficou provado que com Adele
Caminhamos para a depressão
Até já teve direito a prémios
Estas merdas de música
Que só alimentam
A doença em nós
O que se passa com os editores
São surdos
Ou querem adoecer o pessoal
O pessoal quer andar feliz
Ó!
Enganei-me!
Estou afinal em Portugal
A terra da Tristeza
Que o diga o Fado
A Expressão Nacional
Da tristeza dos Lamentos de Portugal

Crónica da Rádio: Ouvidos da Alma bem Abertos!

Os PontapéNaBola

Viva o meu clube! E mais nada!

Chuta a bola! Corre prá frente! Acerta na baliza!

Os PontapéNaBola!

Segundo os antropólogos esta equipa de indivíduos são perdidos pela bola. Dormem com ela de noite. Amam a bola! E toda a sua vida anda à volta da bola. Não fosse ela redonda.

Em todo o planeta se verifica este comportamento, mesmo em tribos afastadas umas das outras. Pois são daquelas tribos que existem de facto, mas que são distribuidas no globo por várias tribos, cada uma no seu local convivendo com as demais.

PontapéNaBola possuem caracteristicas psicológicas de origem na agressão. Seu “modo vivendis” assenta precisamente neste tipo de comportamento.Arrastam-no para tudo na sua vida.

A lógica do seu “modo operandis” é discutida constantemente entre os elementos do grupo. É difícil de perceber qual o seu verdadeiro ou inconsciente objectivo. Não se percebe para que serve. Investigadores reflectiram e concluíram que talvez esteja associado ao crescimento acelerado da barba. Tornando-os mais machos. Um requesito importante no seu meio social.

Dar uns chutos na bola e preparar o jogo com o objectico de enfiar a bola na baliza é visto como uma analogia da relação sexual, afirmam investigadores de psicologia e sexologia aplicada.

PontapéNaBola é uma tribo competitiva. A sua essência e razão de existir cai sobre o princípio de que têm de ser os melhores. Limpando o “sarampo” aos seus adversários.

Esta tribo interage com muitas outras tribos. Uma tribo social. Comunitária. Em cada terreola do planeta existe um exemplar deste tipo de tribo. Estão em todo o lado!

Antropologia Social do Professor Fusível Social

Manifestações Tribais na Assembleia da “Banana” da República

Constituição Tribal:

Os CDS_Indians: Comunidade dos Sertos

Os PSD_Indians: Povo Social Divino

Os PS_Indians: Povo Sabedoria

Os PCP_Indians: Povo Comunitário Planetário

Os BE_Indians: Bando Endo-Melhoria

Os Verdes_Indians: Natura

Os OtherThing_Indians: Mesclagem de Tribos

Discute-se e argumenta-se o ideal “Banana” para a sociedade. O que é “Banana”? “Banana” é o resultado económico-social pretendido. “Banana” é o representante desse ideal. “Banana” é um termo tribal ancestral que representa a sociedade. “Banana” é o que nós todos queremos! Daí a frase mítica: os macacos gostam de bananas! O macaco, primata social. O macaco, nós, sociedade. As bananas, as opções para a sociedade.

Vive-se neste momento dias de guerra na assembleia da “banana”, na sociedade, no mundo!

Tenta-se o concílio das tribos. Que já dura tempo a fartar! Já desde os tempos remotos quando a sociedade dava os seus primeiros passos como civilização. Com vista à paz social!

Nas discussões, mais propriamente, “batatada” argumentativa ou dialéctica nunca se chega a lado nenhum.

O chefe-mor de todas as tribos encontra-se indeciso e apreensivo. Seus conselheiros o confundem mais. Os Xamãs não conseguem prever espiritualidades adequadas.

Sobrevive-se um clima de incerteza e insegurança!

A Assembleia da “Banana” borbulha por completo. A nação índia está abalada. As divindades estão sem respostas!...

Antropologia pelo Professor Fusível Social

Os Musikatos

Os Musikatos é uma super família constituída por muitas tribos ou subtribos se lhes quisermos chamar assim. Deles fazem parte os Drums, assim como os Kordas, os Wind, os Vox e muitas outras que teimam em aparecer. Sobre quem são cada uma dessas tribos que fazem parte dos Musikatos iremos falar num outro artigo ou artigos mais adiante. Por agora iremos apenas falar sobre a tribo principal em si. A tribo total, os Musikatos.

Em primeiro lugar, são, a quem os observa, uma tribo constituída por elementos um pouco diferentes do que estamos habituados a ver. Pelas suas vestes, pelos seus modos e pela sua aparência. À quem os chame de excêntricos devido à sua postura na sociedade. Embora muitos dos Musikatos se apresentem trajando uma normalidade mais aceitável.

Têm conflitos constantes com os Consevadoris, uma outra tribo presente na sociedade, que iremos também falar mais adiante em textos.

Fazem da sua vida e do que produzem nos seus dias o que podemos chamar de Arte. Assim é a realidade do que criam porque foge sem dúvida ao que habita aqui na Terra. Procuram a diferença, para melhor.

Como exemplo duma característica psicológica sua, esta tribo numa conversa, além de entenderem o que a gente entende também a nível sonoro conseguem “ver” outras coisas. Tudo é Som, tudo é Música! Assim enxergam...

É uma tribo de raça apurada para a sensibilidade auditiva. Juntos com outros seres vivos, como o cão, o morcego, o golfinho e outros formam uma espécie de “especiais”. Possuem, de facto, características que os fazem ser diferentes da normalidade, do vulgar.

Os Musikatos como linguagem, além das que as pessoas normais possuem, têm uma outra que as fazem se tornar mais aptas. Um tipo de psico-linguagem que neste caso a usam como música para as suas comunicações.

Pode ser suficiente para concluirmos que têm uma forma de ser e comunicar um pouco extraterrestre, precisamente por se afastarem da dita normalidade que paira aqui no planeta. Um exemplo disso é o filme Encontros Imediatos de 3º Grau. Vejam o filme!

Os Musikatos apresentam sim uma nova forma de ser e estar na sociedade. Uma tribo “especial”...

Antropologia Social pelo Professor Fusível Social

Os MotaCabedalBarulho

O sonho desta tribo é andar de mota a 253,75 kilómetros por hora com uma “boneca” atrás toda artilhada.

Esta civilização tem como actividade principal efectuar estudos aplicados de sonorização ambiental. Quanto mais cagaçal fizer a mota melhor é a máquina. Conseguem com as suas experiências dominar as hostes. Alcatrão Liso é a sua terra natal. Nativos da velocidade e da destreza motocíclica.

Reunem-se em pequenas ou grandes concentrações, onde pavonear é o pão nosso de cada dia. Fazem apresentações do seu veículo, a mota, e vendem as suas “damas” à comunidade.

Enchem-se de cerveja e vinho e à mistura uns cacetes para iluminar os olhos andando estes depois de mota com as lanternas acesas.

Também curtem ou fazem que curtem música. Mas o que interessa é as gajas boas com um valente par de mamas em cima do palco para a gente se babar toda pela boca ou pela calças abaixo.

Os MotaCabedalBarulho são uma tribo da nossa actualidade!

Urbanidades pelo Assistente do Professor Fusível Social

Tarzan: Um Outsider

Conta a história que nascera na selva ou que fora abandonado pelos seus pais. O que interessa é que foi parar à selva. Foi criado e cresceu pela selva. Um selvagem aos olhos da sociedade.

Tarzan são os olhos duma sociedade numa selva. O que será e como deverá de ser. Tarzan também é aquilo que a sociedade não quer. É o que acontece àqueles que não querem fazer o que a sociedade dita. É o castigo da sociedade. O castigo da humanidade.

Pois é, mas Tarzan contrariou isso tudo e consegui sobreviver naquele mundo tão diferente do que a sociedade nos representa. Alcançou a sua procura e bem-estar apesar das vicissitudes da sua vida.

Foi e é estudado pela sociedade como forma de comparação e igualmente fruto de um pouco de inveja.

Desenvolveu-se naquela selva e comunicou com aquele mundo. Se falava ou não, não sabemos. Embora em muitos filmes cinematográficos o apresentem como ser falante. Alcançou uma realidade sua. Criou uma coisa que a soceidade não estava à espera. Daí o seu interesse desta por esta personagem. Coisas novas fazem despertar a curiosidade!

A selva serve aqui de analogia a todos os lugares que possamos viver, dentro ou fora duma sociedade. Podemos nos sentir como Tarzan. Podemos ser um Tarzan das nossas vidas. Aos olhos duma sociedade, etc.

A Sociologia e outras Ciências Sociais caracterizam-no como um Outsider. Exactamente! Pois está ou esteve fora da Sociedade ou do que dela é característico, como normalmente aceitável ou permitido. Isto explica tudo, pois a diferença dá trabalho e chatice!

Tarzan é como definição todo aquele ou aqueles indivíduos que se encontrem nesta mesma situação a nível social.

Tarzan foi, é, e poderá ser qualquer um de nós!...

Antropologia pelo Professor Fusível Social

Os CalçaJustaNoPedal

Segundo reza a história ninguém sabe a origem desta tribo. Não se sabe como surgiram na sociedade. Se serão fruto duma necessidade social. Estudados e analisados por outras tribos vizinhas, despertam a curiosidade de quem os vê.

Utilizam um instrumento caricato: a bicicleta e uma calcinha justa. Um utensílio constituído por um quadro, duas rodas, pedais, cramalheiras e carretos, uns “collants” e muita vontade de dar ao pedal.

São amigos do ambiente. Compinchas de todas as associações pró-ambientais. Greenpeace Activists são seus irmãos de luta. Lutam por um Planeta Verde! Tirando os dias quando a gente os ouve que é só bocaria velha. Também sofrem de azia crónica.

É sabido que se reúnem semanalmente, ao fim-de-semana, numa localidade existente em Portugal.

Porque são uma tribo “partida” socialmente. Encontrando-se espalhada por outras tribos. Uma subtribo.

Nessa reuniões alcança-se a paz suprema do planeta. Comunicam com os seus semelhantes de todo o universo. Falam de tudo desenvolvendo soluções para essa paz universal. Expôem seus escritos na ferramenta livro com vista à partilha de ideias e alcance de mais uns trocos no bolso. Bebem uns “canecos” misturando energia à sua comezaina. Sempre alegres vêm o mundo de uma forma positiva. Além de estarem inseridos numa tribo têm como finalidade dos seus encontros estabelecer relações com outras tribos. O Conhecimento Planetário!

Sáo pois, os CalçaJustaNoPedal uma tribo assinalável da Antropologia Urbana. Investigadores querem fazer desta tribo um exemplo da sociabilidade aqui no planeta Terra.

Mais urbanidades do Professor Fusível Social

Os Drums

As entidades musicais que mais “cagaçal” fazem num colectivo. Escondem-se num conjunto de instrumentos fazendo aquilo a que chamam música. Dão porrada a toda a hora nas suas interpretações. Estão divididos por entre a era do metal e da madeira. Tocam armados com duas lanças.

Esta tribo é uma sub-tribo da tribo Musikatos. Dão se todos bem havendo por vezes alguns desacatos musicais. Mas os Drums conseguem sempre resolver a situação. São considerados por ser quase não considerados Musikatos, devido à velha questão se o que fazem é de facto música!...

A sua origem, ao que parece, nasceu em África, a terra dos tambores e dos chocalhos. O ritmo é o coração da sua identidade amando estes tudo e todos à sua volta. Em África esta tribo servia de elo comunicativo com as outras tribos, desenhando eles as acções passadas, presentes e futuras dos guerreiros que defendiam cada tribo. Serviam também juntos com o resto dos Musikatos para executarem danças rituais para o corpo e o espírito. Os Drums regulam pois a harmonia intra-tribal e extra-tribal. São mediadores.

Tanto em África como no Ocidente e Oriente nós sentimos a sua presença. Cada um à sua maneira.

Num grupo musical a sua função é tabelar a música em si. “Servirem à mesa” todo o grupo e todo o mundo que os assiste.

Na sociedade actual servem agora de contadores narrativo-musicais assim como seus companheiros musicais.

Juntos com os Musikatos formam uma super-tribo noticiadora do que se passa no planeta e universo que se julga ser importante para todos. São uma forma de activismo. Activismo Social mais precisamente.

Agora deturpados, servem também para animar a malta!

É esta por conseguinte a definição que melhor encontrei dos Drums...

Tribalismos do Professor Fusível Social

Os Tok-Tok Pum-Pum (Full Text)

São seres que vivem nos subterrâneos da sociedade. Vivem escondidos por entre multidões. Difíceis de se encontrarem.

Pertencem a uma categoria inferior da tribo Musikatos.

Fazem das suas acções perfeitos diálogos sonoros, acústicos. Têm o som na sua alma. “Falam” sonoramente com os objectos, qualquer tipo de objecto.

Pensa-se, e isto segundo antropólogos conceituados, que esta tribo não terá desenvolvido linguagem, falada ou outro tipo qualquer. Pelo que se conhece desta sociedade rudimentar ainda não conhecemos outras formas de linguagem. É pois um campo de investigação a fervilhar. Das suas comunicações precárias chega-se à conclusão que possuem poucos conhecimentos de música. Isto devido ao simples facto de suas composições sonoras serem vulgares. A melodia existente nas suas “composições” não apresenta qualquer tipo de novidade. O ritmo igualmente. A única coisa a assinalar é os diferentes timbres que usam. Uma música tímbrica sobretudo. Amantes concerteza da Percussão, conscientes ou não disso.

Morfologicamente não são conhecidos, até agora, relatos de suas características. São e foram pouco conhecidos.

Podem se encontrar em qualquer parte da sociedade, em qualquer sítio. Sentimos e ouvimos logo a sua presença.

São as criaturas mais “invisíveis” da nossa sociedade.

Os Tok-Tok Pum-Pum são daquelas tribos que, ao que parece, pretendem se manter no anonimato. Sociais sim, mas apenas dentro do seu grupo.

Antropologia Social pelo Professor Fusível Social