A força que nos faz
sentir vivos está no poder da mente
É essa vontade interior
quem decide
O que somos e o que
fazemos
Protege-nos do cerco
que os outros nos fazem
Prisão essa que não
nos deixa viver
Sermos felizes como
somos da maneira como somos
Porquê pergunto eu às
vezes por que acontece
Surge porque se
cobiça, se inveja
É o mal que cada dia
tem
Venenos desta maldita
sociedade doente
Em que não há médico
que a cure
Pois é como um cancro
sem cura
Nem com toda a
bondade do mundo inteiro
Essa bondade
hipócrita para as ocasiões
Que parece tudo
remediar nos salva
Mas os remendos não
emendam
Apenas remedeiam por
uns tempos
Até que a costura se
rompa novamente
E aí vem novamente a
comissão da esperança e boa-vontade
Se me deres algo
ainda melhor
E lá vamos nós no
trilho da falsidade
Vamos pedir ao mundo
que nos deixe viver por um dia
Vamos lhe perguntar
se podemos de facto sair de casa
E apreciar o que
gostamos
Vamos sim lhe fazer o
favor de sorrir e dizer obrigado
Numa língua de que
ele goste
Vamos sim dizer amem
e ao pai por este lindo dia de harmonia.
Vamos á janela e
atirar-lhe flores e que não caiam no chão
Vamos idolatrá-lo
para todo o sempre
Pois ser verdadeiro
já não existe, é impossível
É história, faz parte
do passado
·
Os velhinhos é que são verdadeiros!
·
Oh! Mas há vezes é que nos enganamos, e bem!
E a ver, vemo-los
melhor do que nós
Nós, jovens e
senhores do mundo dos mundos
Que pensamos saber
tudo...
Do já velho Professor
Fusível Social