sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Os Cavaleiros da Noite de Cesár

Ora para cima
Ora para baixo
Aí vêm eles
Todos ao monte
Montados nos seus cavalos de metal
Sem saberem o que andam a fazer
Aí passam eles o dia inteiro
No Maquinanço Filho da Puta
Uma vez que tem formigueiro
No pedal do acelerador
E na manete das mudanças
Pertencem também
À Liga dos Polícias Cívis
Portanto
Em bom Português
A cheirar o cú aos demais
Actividade do bom Português
Cidadão das Terreolas do Além
Também têm pouco que fazer
Sendo esta uma actividade alternativa
Ao coçar do colhão
Como coçar os colhões
Provoca feridas
E ir ao hospital
Agora é mais caro
Tem de ser feito com cuidado
Isto agora aqui na terreola
Assiste-se ao Patrulhamento Rodoviário
Como todos querem ser polícias
Estes treinos quotidianos
Servem de preparação para o futuro
Como em Cesár também não se passa nada
Nada melhor do que vir para a estrada
Fazer estas cagadas civilizacionais
Passar e mandar foder
Levar no cú
E mandar foder mais
Cavaleiros de Cesár
Portugal!
Viva a Portugaleja!

Comissão dos Amigos da Estrada

Pigeiros: Os Guardiões da A32

Patrulhas territoriais
Sociedade amigos da Guarda
O que é que estes paneleiros controlam?
Só se for os gajos
Que bão às putas ao Porto
Porque em Pigeiros
Ir ao pito faz criar ferrugem no vergalho
Lá passam os dias
E as noites
No control
Como também não tem nada que fazer
Dedicam-se de coração a esta actividade
Control paneilerístico de viaturas
Como também é uma terra
Que só há gajas boas
Anda tudo a ferver
Com o calor
Quando a temperatura aperta de vez
Temos que ir em direcção ao Porto
Às putas
Mandar pá cona
Lá no Norte
Uma vez que agora faz muito frio
O Control é efectuado
Pelos agentes de Serviço
Da Irmandade Fuínhas da Terra
Que têm como objectivo
Controlar tudo e todos
Podendo dizer depois às pessoas
Ó Pá!
Eu estive a trabalhar!
Pigeiros no seu melhor!...

Postado pela Comissão dos Amigos da Estrada

Os Museus da Redondeza aqui em Portugal

Museu do Chapéu
Museu da Chapelaria
São João da Madeira
Bem
Trabalhar lá nas fábricas
É a merda do costume
Sempre a mesma merda
A mesma monotonia
Dá para adormecer
E ainda vêm estes gajos e gajas adorar
O que lá se faz
Isto não é de tolos!?
Então aquilo é uma merda
E estes gajos e gajas
Ainda vão para lá
Adorar aquela merda?!
De certeza que não sabem
O que representa o trabalho!
Além disso estamos a ver
Sempre a mesma merda!
Museu do Papel
Paços de Brandão
A mesma filosofia
A mesma merda
Os outros museus
É ver coisas do passado
Bem
Estamos em Portugal
Museus deviam de mostrar coisas diferentes
Sempre que lá fossemos...

Postado pelos amigos da Cultura

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Os Índios Xemphrabrir das Terras do Além

Velocidade é ordem
Está provado que dá tesão
O governo agradece
E vai dar um prémio
Ao campeão
Da corrida mais louca das estradas
Estes Índios primam pela rapidez
Conseguem fazer tudo
Sem sequer o fazerem
Visto que são mais rápidos
Do que o fazer
É um paradigma filosófico
Já há muito explicado
Pelos grandes pensadores
Provou-se também
Que este fenómeno
Faz parte
Da chamada Guerra Santa
Das cidades de Portugal
Como tudo anda em guerra
Adoptou-se este sistema
Para combater a inimizade
Fodendo-se uns aos outros
Para ver se resolvem
Os problemas do ambiente
Aqui no Planeta Terra
Ficando depois tudo amigos
A solução é a velocidade
À força bruta
Para levar avante
Os seus desejos
A Guerra...

Antropologia Contemporânea pelo Professor Fusível Social

Ementa Assassína do Jornal de Notícias

Uma velha em Casal Rodrigo
Que foi assaltada
Levando os assaltantes
Umas muletas Power Healing
Com 2.5 Kg de ouro.

Mais uma velha de Duas Torres
Que levou um sopapo na tromba
Levaram-lhe a dentuça de ouro
E mais umas cuecas com bordados em estanho.

Uma Casa de Putas
Que foi assaltada em Dois Pinheiros
Levaram consigo 2 vibradores em prata
E um anel vaginal em ouro.

Uma casa de paneleiros
Em São João da Madeira
Foi assaltada com gás lacrimogénio
Levaram duas Sex-Machine em Platina
Power Ass Full Penetration

Pórticos da Via do Infante
Foram enrabados 4 vezes
Crê-se que os autores
Tinham uma tara por postes
Depoimento da Psicóloga da Esquadra do Algarve.

...

E esta merda nunca mais acaba...

Repórter Estrábico com o cartão de ponto nº 2320

Guerra Campal em Santa Maria da Feira

Nasce a alvorada no reino
O reino dos cavaleiros
Dos reis e das rainhas
Estamos a ver tolos e tolas
Todos em demanda
Toma! Toma!
Toma lá chupa esta!
E somos os maiores!
O Jardim Infantil da Feira
Com os bébés todos à solta
Vamos mandar foder!
Ué! Ué! Ué!
Somos os maiores!
De espada em punho
Aí vem eles!
Aí vem elas!
Qual deles o mais tolo
O Hospital Rodoviário da Feira
Com os doentes todos à solta
Yuppi! Yuppi!
Somos os maiores!

Postado pelo Mensageiro da Santa terra da Guerra

Coisas da Vida Social aqui nas Terreolas do Além: Portugal

...
O Joaquim passa a 200 na sua viatura

O Martins vai atrás a 180 a ver se o acaça

O Gusmão passa por eles e pergunta se já está a dar o futebol

O Hilário para a motoreta para os ver a passar

A Joana baixa as calças e mostra-lhes o rabo
Nisto passa um casal de velhos e questiona-se a ver se era algum ministro

O Talomão sai a correr de casa atrás da última novidade no shopping

O José passeava nos seus passeios de fodas
Entenda-se aqui: ver se fode o outro

A Dona Joaquina estende a roupa à meia-noite para a roupa secar ao som da verdade

O Chefe Silva demite-se do seu cargo e vai trabalhar para as rações SóVacas

As Rolas e Pombas da Praça cantam logo de manhã a 5.ª Sinfonia de Beethoven com uma mistura dos Mortification

Cristo desiste de ser cristo e casa-se com Deus numa Igreja para Homossexuais Alucinados
...

Diário da Vida Social das Terras do Além de Portucale

Los Cavaleros de la Notche

Mira
Bueno
Nosotros hamos hablar
Del Cavalero de la notche
E su cavalo
Montado adelante
Vasculhando la carretera
La mierda do alcatrone
Chicas buenas
Bon pare de tetas
Una buena rata
Super-Bocky
E temos la notche
Del cavalero de la notche
Cercando putas
Con lo chero
Chero à la vino vierde
E putas buenas
Lo verdadero camino
Del cavalero de la notche
Nada de paneleros
Mucha rata
E viva la notche
...
......
.........

Resumo de História de Espanha: Capítulo Boémia

Nova Casa de Paneleiros em São João da Madeira

Agora
Quem quizer apanhar no cú
É só comprar um mapa
E procurar
São João da Madeira
Tem de ser à hora de ponta
Dá mais tesão
Quando se encontrar a tal casa
É só entrar
E esperar à mesa
Os paneleiros aparecem logo
Pode-se ir sem cuecas
Para facilitar o trabalho deles
Ir ao cú
Apanhar na cagueiro
Apanhar no traseiro
Apanhar na peida
Ou na Tarraqueta
Padaria da Velha Guarda
Sedenta de piroca
Pelo olho acima
Quando se está lá dentro
É melhor mandar vir alguma coisa
E pagar logo
Porque há fome de dinheiro
A crise chega a todos
Convém ir com um perfumezinho
Tipo Rabeta da Primeira Liga
De mandar um gajo olhar para nós
E dizer:
O meu!
Vou-te já ao cú
Sim podes vir
Pois eu gosto à brava
Que é para sair daqui de marcha atrás
Engatado com uma primeira no cú
Normalmente é isto que se passa
Lá para aquelas bandas
Cú é ordem
Ir ao pito
É coisa do passado
São muitos modernos
Faz muita sujeira
Mandar para a cona
Já para não falar
Do cheiro a bacalhau
Só se for na altura do Natal
Com o Pai Natal a assistir
De pau feito nas calças vermelhas
E prontos
Quem quizer apanhar no cú
Já sabe
Não há nada que enganar
São João da Madeira vem no mapa
Ou então GPS
Meter lá as coordenadas
E com o cheiro ao cú
O carro dirige-se para lá!

Liga dos Desviados Sexuais de Portugal

Passeantes de Automóvel: A Saga Final

De tanto trabalharem
Há que passeear
Dar ar aos colhões
E ver a passarada
Porque o cheiro ao suor é muito
No trabalho
Não fazem outra coisa
Do que mandar vir
Nunca mais chega as férias
Que é para a gente
Que adora trabalhar
Coçar os tomates
En la carratera del Portugal
Fazer parte do circo habitual
Fode aqui
Fode ali
Os palhaços estão na estrada
Tirolilo
Tirolé
A Palhaçada Nacional
A vida vai torta
E nada a endireita
Como deviamos de estar
Todos nas obras
A achapar massa
E botar tijolos nas paredes
Andamos aqui em empregos
Tipos Senhores do Faroeste
Porque mandar foder é um Must
Está In
Está na moda
Só falta o bigode nos cornos
E elas barba na cona
Pito da Velha Guarda
Pode ser com chatos
Ou sem chatos
Depende o que ela fizer
Lá no trabalho
Porque está visto
Que gaja fica com azia
Quando trabalha
É bem melhor coçar a cona
Todo o santo dia
E dizer que trabalhou muito
À portuguesa
Os passeantes de automóvel
Ainda não descobriram
Que aqui não se passa nada
O que andam a ver?
Gajas boas também não há!
Os cromos do costume
Pensar um gajo
Que podia dar umas valentes fodas
E só anda a perder tempo
Mais vale as velhas putas
Fodas da Velha Guarda
Melhor que o Portugal no Coração
E o paneleiro do João Baião
E a amiga sua irmã
Portugal no seu melhor

Comissão dos Utentes da Estrada da Portugalândia

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Portugal = Terras Vamos nos Mandar Foder Uns Aos Outros

É Chegar às estradas de Portugal
E assistir à Palhaçada Nacional
Passe quem passe
Venha quem venha
Chupa, Chupa
Toma lá
Mais um que já fodi
Assim pensa o Atrasado Mental
Os doentes exercem a sua posição
No mundo
No espaço territorial
No Hospital
A Estrada Nacional
Como acham piada ao jogo
Do mandar foder o outro
Esta actividade
Dá-lhes muita tesão
Basta ver as fodas
Que por aí dão
E tão contentes
Que andam elas
Tornaram-se paneleiros
Rabetas da Estrada
A chupar pissas uns aos outros
Em vez de andarem atrás de gajas
Perdem tempo na estrada
No Campeonato das fodas e fodinhas
Faz também crescer
Os cabelos dos colhões
De andarem tanto tempo
Com o pacote sentado
Como isto agora aqui
Em Portugal
Nas terreolas dos parolos
Se manda foder tudo
E como mandar vir
A gente paga
Ou fica a dever
Que está na moda
Os Deficientes Mentais
Com Atraso Regressivo
Dedicam-se todos contentes
A esta parolice
Da Excelência do mandar foder
Ao que parece também
Em todo o lado
E ainda se riem
Uns para os outros
Sinal de Atraso Mental Crónico
Disfunção de Conexões no Cérebro
Mas é o Portugal que nós temos
País de atrasados mentais
Basta ligar a televisão
Ou ler os jornais
Para ver quão grande merda é isto!

Relato de um Reformado cagando para esta Merda = Portugal

Condutores Rookie e o Ínicio da Filha da Putagem

Mortos por virem para a estrada
Fazer a merda
Que os outros fazem
Não descansam em paz
Até porem em prática
As novas técnicas
De Filha da Putagem
Tudo a ver
Quem é o maior ao volante
Dando ínicio ao capítulo
Vamos chatear os cornos
Em vez de andarem a trabalhar
Estes malandros do caralho
Passam os seus dias de ócio
A coçar os colhões
Agarrados à regueifa
Ou dedicarem-se seriamente
À actividade
De mandar para a cona
Ou para elas
Chupar umas pilas
E abrir as pernas
Ao primeiro que passe
Para ver se crescem um bocadinho
Como não há nada que fazer
E como não gostam de trabalhar
Nada melhor
Do que passear o queijo
Adoram foder dinheiro
Porque também
Não precisam de trabalhar
Vêm para a rua
Combater as suas frustrações
E a malta que os ature
Viva Portugal
E estas terras de tanto Filho da Puta

Comissão dos Amigos da Estrada

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

O Porto e o Fim do Mundo

É verdade
O mundo já chegou ao fim
Não numa guerra
Mas a nível antropológico
A nível de pessoas
De gentes
Basta chegar ao Porto
Andar no Porto
E sair depois do Porto
Para chegar à conclusão
Que o mundo terminou
Nunca vi tanta merda
Na minha vida
A nível de civismo
É mesmo para cagar
De pernas abertas
Naquela merda
Na rua só se assiste
A tristezas terrestres
Actividades dos elementos
Da Liga dos Filhos da Puta de Portugal
Como anda tudo fodido
E tudo quer foder
Nada melhor
Do que se mandarem foder
Todos uns aos outros
A hipocrisia no seu melhor
Mais um selo da sociedade actual
Já a Biblia dizia
Que por volta do ano 2000
O mundo acabaria
Que iria haver uma grande catástrofe
Aí está
O que esta merda é agora
El fin del mundo

Postado por Cidadão do Mundo: Jaime

Filhos da Puta à solta em São João da Madeira

Nasce o dia
Vem os Filhos da Puta para a rua
Como não têm mais nada que fazer
Portanto
Passam o dia a coçar os colhões
A viatura de quatro rodas
Antiga cidade do trabalho
Agora terra
Estamos fartos de trabalho
É melhor passear
Dedicam-se a estas actividades
Andar a chatear os cornos
Aos outros
Como está provado
Que nesta terra
Homens gostam de homens
Portanto
Paneleiragem do caralho
Não gostam de cona
Ou andam muito enjoados
Ou porque na Bíblia
Diz que foder é pecado
Perdem tempo diariamente
A foderem-se
Uns aos outros
Gastando preciosa energia
Como é também terra
De putalhada com dinheiro
Não respeitam ninguém
Arrogância
Somos os maiores
E andamos nós
A aturar esta merda
Não há jeito destes paneleiros
Crescerem um pouco
O dinheiro não é tudo!

Postado por Cidadão do Mundo: Jaime

sábado, 17 de dezembro de 2011

Os Malefícios do Demónio da Boémia em Milheirós de Poiares

Tudo começa
Nas manhãs de Domingo
Por dentro das portas
Do Santuário Supremo da Verdade
A Igreja de Milheirós de Poiares
Basta ouvir o sino da Puta da Igreja
Para saberemos
Que acreditam mesmo naquela merda
Tamanha é a potência
Do estalo do Badalo
No metal do sino
E assim dá início
O Padreco da Terreola
A mais um discurso
Purificador da Palavra de Deus
Deus é grande
Deus nos vai salvar
Desta merda toda
Assim vomita o Padre
Acalmando o estômago
A Hóstias Benzidas
E garrafita de Tinto Maduro
De Alta Casta Social
Vindo directamente
Do Continente ou do LIDL
Prateleira Promoções Divinas
Sangue de Cristo
Jesus foi o nosso Mártir
Por nós sofreu
Bebe-se ele umas copadas
E mandá-se mais pá Cona
Mais vezes
Em Jerusalém não faltavam putas
O sofrimento não era tanto
As palavras do Padre
Não eram tão amargas
Já não chega a azia
Da terra do Além
Todo o santo dia
E ainda vem este
Mais a sua comitiva
De cruxificados para toda a vida
Fiéis Devotos da Beatice
Que com palavras envenenadas
De credos passados
Minam cabeças a tolos
De pessoas que não viveram
Que não vivem
Dizer-nos o que é a vida
Só em Milheirós de Poiares
E Igrejas vizinhas
Das Terras do Além da Misericórdia
Das vagas dos pecados
Dum mar contaminado
Assim vomitam eles
Esta merda toda
Todos os Domingos de manhã
Ou quando há missa
Viva Portugal!
Tem cá cada coisa!!
Foda-se!
Puta que Pariu!

Comissão dos Seres Vivos de Milheirós de Poiares

A Futura Guerra Cívil Que Vai Acontecer em Portugal

Já faltou mais
Para tal acontecer
Se já antes havia dificuldades
Para as gentes se entenderem
Agora com esta modernidade
Ainda pior
Já ninguém atura ninguém
Já se cagou no respeito
Basta só ir um pouco
Para as Estradas Portuguesas
Viajar pela Cultura
Assistir a Desporto
Andar no Trabalho
Etc...Etc...
E circular um pouco pelo país
Para chegar à conclusão
Depois de alguma análise
Que isto está tudo fodido
É ver fodas e fodinhas
A toda a hora
Para ficarmos mesmos fodidos
Com tanta foda que nos dão
Já ninguém se compreende
Uns aos outros
Parece não haver
A ideia do Social
Mas antes
A ideia do individual
E tudo o resto que se foda
Tudo à nossa maneira
Assim já diziam
Os Xutos e Pontapés
E muito bem dito
É certo que isto vai dar merda
Para não falar de outras merdas
Que acontecem no país
Mas como isto está tudo uma merda
Uma valente merda
Isto vai ficar
Surgindo aqui neste momento
A Revolucionária Guerra Cívil
Aqui na nossa terra
Portugal
Mais ou menos parecida
Com a da vizinha Espanha
Nostros Hermanos
Alguns anos atrás

História Contemporânea pelo Professor Fusível Social

Milheirós de Poiares a uns Bons Anos Atrás

Verdadeira terra dos Índios
Receptores das Divindades da Terra:
...
No Water canalized
Bebia-se água directamente da Terra

No Esgotos
Caga-se para a Terra

No Tv
Imaginava-se e fazia-se novelas e filmes

No Radio
Bastava ouvir a vizinhada

No Telefone
Tudo à base de sinais de fumos

No Internet
Usava-se Telepatia Desenvolvida Extraterrestre

No Gás canalized
O Tone tinha de carregar a bilha às costas

No Automobile ou trotinete
Ou Transportes de jeito
O Camelo andava a pé
...
Tirando isto
E à espera que não faltasse mais nada
Muitas danças à chuva
E anos de espera
Pela ajuda da Autarquia
Da Promessa dos Políticos

Etnografia pelo Professor Fusível Social

domingo, 11 de dezembro de 2011

Cruel Natureza

A primavera vivia o seu primeiro dia
E no alto da majestosa chaminé
Por enquanto, ausência se vivia

O ninho confiava ansiosamente
A chegada das reais aves
Que exaustivamente,
Por fim regressavam
Acolhendo-se, preparando-se
Para cumprirem o já anual
Dever natural…
A criação

O tempo percorria momentaneamente
As expectativas eram grandes
As esperas eram muitas
Tentar o que não se conseguiu
Uma cria, um filho
Um continuar da espécie

Contudo, essa necessidade vital
Resplandeceu-se platonicamente
Um rebento brotara enfim

Todavia, imensas eram as adversidades
Descobrindo-se o quanto de patíbulo
Possuíra a vida , a Natureza
Do resistir nada valeu
Tornando aquele presente confiante
Em futuro nada, uma certeza !

Poesia Urbana

Testemunho

O destino fora marcado
E tal acto escabroso acontecera
Assassínio premeditado posto em uso
Por alma terrivelmente malévolo.

À vitima negada a salvação
Golpe fatal perpetuara a sentença
Com morte inevitável
Tornando, substituindo em cadáver putrefacto
Esventrado, esvaziado, esbanjado
Do seu existencial líquido.

No chão, marcas imortalizadas
Testemunho de um acto impiedoso
Que da vida, julgamento macabro!!!…

Poesia Urbana

I´m just on the road

I ´m just on the road
Walking speedily
Without know
Where to go

Questions that I have
Thoughts that I load
Searching for solutions
Finding disillusions
Because the end
It ´s coming slow

I ´m just on the road
Questions that I have
Thoughts that I load
I ´m just on the road
Only because the end
It ´s coming slow !

Urban Poetry Words

Miserable Decay

I make such thing so thoughtless!
Let that desire possess me
Without see if I can hurt somebody…
Reason, everyone have
For to criticise me
Pitilessly !…..

I´ m very compulsive
And when I awake to realise that
Already have got out
Of the track!…

Miserable decay!…

Responsibilities have them I
Before the family and the society!…
Which doesn’t like to be betrayed
Society that shelter me!…

Better times will come
Everything will be forgotten!
When I enter into the gateway:
 The life, he will increase
Society that will say!

Miserable decay!…

So, liberated will live
When the evil runs away from me
In thought I will restrain me:
 Why this miserable decay?
Lord! Have pity of me!…

Miserable decay!…

Urban Poetry Words

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

B-A-BA do Mandar Foder em São João da Madeira

Começa o dia
Acordam os tolos
Porque simplesmente
Não batem bem da bola
Doentes com a doença Inveja
Assim fazem o seu dia
Por entre os dias
Do resto dos dias
E assim andam eles
Todos contentes
Com este tipo de vida
Vida de merda
Merdinhas da sociedade
Onde jaz a maldade
Em situações que não crescem
Comportando-se
Como cianças
De chupa na boca
A fazer merda
O dia inteiro
Nesta cidade
São João da Madeira
Assiste-se a merda social
Infantilidades
Dos putos da sociedade
Que se andassem a trabalhar
De certeza
Não faziam
Tanta merda
Mas é isto
A terra das coisas
São João da Madeira

Associação Vamos Viver Felizes

O Divertimento em Portugal

Neste país
E pelo o que se assiste
Nos canais de divertimento
Nas televisões
Em sítios de suposta diversão
Em Bares
Em Discotecas
O que se assiste
Não tem nada a ver
Com divertimento
Só se for
As habituais tangas
Ou as bobedeiras
Ou a droga nos cornos
Uma forma de divertimento
Frustrada
Das Elites de Portugal
Como não há nada de novo
E tudo virou marasmo
Aparece a tanga
A ver se as coisas mudam
Uma solução do mundo
Para resolver problemas
Que tem dado os seus frutos
Aqui na Portugalândia
Basta ver televisão
Mais propriamente
Programas de Comédia
Ou frequentar
Determinados sítios
Aqui na Lusitânia
Aonde reina
Os Contos Mágicos
De Tanguice Nacional
Parece que isto vai
De vento em proa
Tem tendência a melhorar
Vai depender
Da orientação do vento
Ou seja
Do lado em que o vento bater
Já não se diverte em Portugal
Já não há diversão
A sua prima
A Azia
É o que está a dar
Está na moda
Andar com azia é que é
Já foi tempo dos sorrisos
E das gargalhadas
Agora só na Assembleia da República
A Palhaçada do Costume
Andarem-se todos a mandar foder
E ainda a ver
Se levam Portugal
A bom porto
O sítio da Diversão
Em Portugal
Tudo o resto faliu
Já não tem assunto
Uma ideia fabulosa:
Deixar de haver partidos
Facções
E juntarem todos
Para salvar esta merda

Associação dos Tristes de Portugal

sábado, 26 de novembro de 2011

Santa Estupidez à Hora de Ponta

É sair à rua
E assistir
À palhaçada do costume
Tolos e tolitos
Todos em demanda
Qual deles
O mais tolo
Parece que foi decretado
Andar muito rápido
Para escapar
À velocidade do som
Deve ser mais uma técnica avançada
De condução automobilística
Ou a motorizada a duas rodas
Parece haver uma competição
A ver quem anda mais depressa
Faz crescer os cabelos no peito
E as consequências na cabeça
É andarem todos tolos
Todos os dias
Como as Terras do Além
São habitadas
Por estes seres
Não há mesmo nada a fazer
Já nasceram assim
Portanto fica tudo na mesma
Tolos e mais tolos
De um lado para o outro
Nas terreolas do desasossego
Na rua confusão
Em casa confusão
No trabalho mais confusão
Os que coçam os tomates
Também fazem confusão
Enfim
Confusão do caralho
Aqui nas Terreolas do Além

Comissão dos Amigos da Estrada

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A Virgem da Redtrotinetemóbile de Milheirós de Poiares

Ora vem para cima
Ora vem para baixo
Aí vem ela
Com o seu Redmóbile
A azia
Ela traz consigo
Todos os dias
Sempre que passa
Por nós
É um cheiro ao suor
Das actividades de patrulha
Efectuadas por ela
Vai todos os dias à missa
Rezar pelo seu patrono
Para lhe dar sorte
Nas lides da estrada
Como também pertence
À lide
Vamos mandar foder
Aí vem ela toda tola
Como todos os tolos da terra
Como nenhum deles
Bate bem da bola
Estão bem uns para os outros
Como o trabalho
Não surte qualquer efeito
Nestas entidades
Uma vez que só fazem merda
Só mesmo o copo de vinho
Os pode salvar
A virgem é mais uma
Da Terra do Além
Que com a sua trotinete
Faz maravilhas na estrada
Desde incomodar
Tudo e todos
Sem falar
Nas suas míticas patrulhas
A ver se está tudo no sítio
Como não tem mais nada que fazer
Nada melhor do que dar que fazer
Aos outros
Andando eles todos
Uns atrás dos outros a foderem-se
Como isto é terra de tolos
E não há nenhum certo
Nada como mandar foder
Para melhorar o dia
A virgem do Redtrotinetemóbile
Anda sempre molhada
No banco
Porque tudo lhe dá tesão
Há quem diga
Que anda à caça de Pau
Mais uma personagem
Da Terra do Além
Milheirós de Poiares

Comissão de Antropologia Aplicada Portuguesa

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Rest

I will smoke my last cigar
seating here with my loneliness
to finish what I’m thinking
and forget what they are
those persons that I am
in time, in my way
only an accident
me in this way

I just could die now
cause I kissed her face once
I just could say goodbye now
cause I brought music to this dance

You could now rest your soul
stop running against time
to try courage than hiding
from yourself
to feel the seasons in your heart
cause change it’s so close
beneath from one step of you
from the eyes of those

Put aside of you yourself
bring some light to the dark
refuse your last cigar
forget what they are
those persons that I am
in time, in my way
only an accident
me in this way

I just could lie now
cause I kissed her face once
I just could say why now
cause I brought music to this dance

You could now rest your soul
in a beautiful grave
ashes to ashes...
buried only in your head
You could now rest your soul
so close...
beneath from one step of you
from the eyes of those.

Urban Poetry Words

Seven lives from an Indian man

The coffee is boiling in my hands
against the cold of the out side
so cool this feeling
the sounds of the music around
around, the ground beneath
be alive in this small town
stopped in time waiting for
I remember about those
seven lives from an Indian man

About what the Indian man said to me
- Son bring peace than war
inside you about everyone
play how much you can
till you reach your heaven
inside you about everyone
then you walk alone with everyone aside
with everything inside
feet over feet
till you count your steps
feet over feet again
behind those dark shadows
of this big trees
then you see the Indian man
right beside you, with you
beneath the ashes of time
that you kept in your closet
for a long, long time

I saw him again
the Indian man with a few more years
in his words... Human thoughts
on his own advice that he kept for me
myself now, I try hardly to be
be old in this mind, in this young life
myself, another one, I try to be too

I remember about those
seven lives from an Indian man
About what the Indian man said to me
- Walk aside of the chair where you are living
where the eyes can’t see the images in the background
walk aside directly to your big closed door
facing what you are looking for
cause when we have anything
something is everything
so wait for your time
when someone would be there
as everything and not as something

And I remember about those
seven lives from an Indian man
but who should I believe?
friends, an old man, the Indian man
he that kept inside my grief
from this twisted mind
since those seven years
how should I believe?
friends, an old man...

Urban Poetry Words

Live and let live

The world is lost
The feelings don ´t worth
People are nothing
Everything change from bad to worse
Improvement is a illusion
Illusions mean reality
Live and let live !
Live and let live !

Promises that we hear
Everyday, unrealisable for sure !
Glittering as they should be
To blind us from the real truth
A future punishment
Of this egoistic world
So, live and let live !
Live and let live !

Urban Poetry Words

Macabre Fun

There are some people who like to prejudice
Doing frightful things
Outraging against human life
Results are guiltless victims
Without any justification.

We should apply a punishment
To not drop in obliteration
This macabre fun of them.

Macabre fun
Macabre fun

Make that this poor souls are revenged
As we will sentence, condemning them
With the same severity, equal which they applied.

Macabre fun
Macabre fun

Urban Poetry Words

Human Race end...

The reality it’s changing and we don’t know what to do
Are we strong enough to believe in salvation?
No!!! Our race is condemned to the end!
Destructible us we are it will means mutilation…
Mutilation of the human fucking race!!…

Destruction is a obvious way and we will follow her
Until the end
There will not be any possible salvation to our race
Banishment a reality.

War!… a way of surviving
Destruction a consequence of war
That makes the enjoyable death
kill even more!…

Feeling death…
Being death…
Us we shall be remain !!!…

Urban Poetry Words

Dúvidas do para além da Morte

Nascemos com uma vida
Vivemos com destino a uma morte
Morrer de facto, não sabemos
Parece ninguém saber

O fim de uma vida física
O corpo resta, sepultado apenas

Do espirito, da alma humana
Se morre de facto, também não sabemos
Parece ninguém saber

Vida para além da morte física
Uma questão antiga,
Uma dúvida primordial
Será possível ?
E se for de facto ?
Como será ?
Não sabemos
Parece ninguém saber

Todavia esta conclusão finita
De que a vida termina em morte
Não parece satisfatória
Não parece ter sentido
Uma vida inteira só com este fado

Terá que existir uma continuação !
Talvez este espaço físico anterior
Seja um processo de preparação
Ou um processo de avaliação
Para uma outra vida vindoura
De carácter espiritual
Ou como encarnação

Mas viver como, não sabemos
Parece ninguém saber
Restando-nos esperar apenas
Para esclarecer
As dúvidas do para além da Morte !

Poesia Urbana

Harmonia Após Vida

Dias que passam alimentando cada vez mais o ódio
Ódio macabramente suportado
De não poder possuir-te, de seres…
Eternamente minha
A realidade marca o destino incontestado
Contrariedade da minha vontade
Abruptamente delineado por uma força divina

Penoso é o caminho do penitente
Dias a fim de colossais sofrimentos
Em que perpetuam esperanças nos pensamentos
Esperanças de um amor possivelmente concretizável
Do qual da vida lhe daria prazer de vida resplandecente

Mas tal força, impostamente, o sentenciou
Com marca de impossível absolvência
Pecado mortal como pena da resplandecência
Apoteosamente como delito punível
Pondo término o seu caminho existencial…

Caminho esse cegamente seguido
Caminho puritano sem espaço lacunal.

Inconformado de seu fim malogrado
Perfaz vingança de tão injusta decisão
Executando por mãos próprias a cruel sacrificação
Do seu amor acto incompreensível,
Suicídio seguidamente congratulado!!!…

Poesia Urbana

A Vontade de Trabalhar aqui nas Terreolas

De manhã acorda-se sempre com vontade
Não da vontade de trabalhar
Mas da vontade da vontade
De fazer mais merda
Merda está definida nos dicionários
Como qualquer actividade
Que resulta sempre em merda
Já para não falar da azia
De que é trabalhar
Aqui nas Terreolas do Além
Já não há vontade
A vontade de trabalhar
Foi declarada morta
Está lá registada
No Registo Civil
Andar na vida
Sempre a ajustar contas
Não fosse isto Portugal
Terra de atrasados mentais
Parece que têm sempre algo a dizer
Nem que seja merda
Nas palavras
Nos comportamentos
Com as coisas
Com tudo em que ponham mãos
Essa vontade é resultado
Do mandar foder
Que é o trabalho
Aqui nas Terreolas da Guerra
Um autêntico infantário
De bebés cheios de birras
Já para não falar
Dos chorões dos patrões
Que quando chega ao fim do mês
Então é que é ver birras
De caixão à cova
Porque trabalha-se
Logo recebe-se
Porque a vida
É difícil para todos
Para Patrões
Para empregados
Já para não abordar
A questão da chulagem
Que é os ordenados
Aqui nas Terras do Além
Do lindo Portugal
Talvez isto explique
A azia laboral no perímetro
A falta de vontade de trabalhar
Não admira haver tanta merda
Aqui na vida social
Das terrinhas de Portugal
A vontade que já foi...

Crónicas da Avozinha Gestrudes

A Legião dos Homens de Preto em Milheirós de Poiares

Como tudo acabou
Ainda por cima
Com a austeridade
Nada como andar
Vestido de preto
Desde as cuecas
Até ao par de meias
Calcinhas
Camisinha
E casaquinho
Fumar pirolitos de tabaco
Para cagar na cena
Beber até cair
Para esquecer
E sair fora porta
Pela noite adentro
Conversas para entreter
Os passarinhos da atmosfera
E olhar para o relógio
A ver se vai
Mais um copo de tintol
Ou a cerveja da velha guarda
Quando tudo está fodido
Aí é que o negro da roupa
Sobressai
Está tudo fodido
Nem o futebol
Da caixa mágica
Salva as hostes
É tempo de zarpar
Para outro poiso
Porque aqui
Parece que vai haver
Merda

Vida Social pela Coligação dos Amigos da Noite

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Voz da Traquinice

Quando ela aparece
Vem sorrateira
Consegue surpreender
Vem nos dizer
Coisas que já sabemos
Duma sabedoria
Que não interessa
São sobretudo
Sons irritantes
Que incomodam
Pelo facto de a conhecermos
Gostam de falar ao ouvido
Tipo conselhos
Dum moralista velho
Inquietado
Pela nossa presença
Inveja
Talvez
Ou pelo gosto da traquinice
O amor em perturbar
Porque andamos incomodados
Com a vida
Com as pessoas
E assim despejamos nos outros
As nossas inquietudes
As nossas frustrações
É aí que surge essa voz
A voz da traquinice
Em nós
Tornando este sistema de vida
Numa confusão social
Quando o indivíduo
Não vai bem
Reflecte-se na sociedade
Quando a sociedade vai pior
Repercute-se no indivíduo
É tipo um sistema vicioso
Que não tem fim
Sistema tipo bola de neve
Que cada vez mais
Vai ficando degradante
Tornando isto num mal
Nessa voz da traquinice
Que só existe
Para de facto
Criar maldade

Pedagogia Social pelo Professor Fusível Social

A Investida dos Índios Phumpum

Assim decorre o dia
Sem que nada se passe
E que aconteça coisas
Uma calma perdida
Que quanto menos se espera
Lá acontece
Phumpum
Mais um aviso
Os índios acordaram
Já não há sôssego
Agora querem outra coisa
Que se for a ver
É sempre a mesma coisa
Arreliarem-se
Uns aos outros
As birras do costume
Ou porque não têm
Ou porque querem ter
Começa aqui o conflito
Qual deles o mais inteligente?
Que artimanhas se vão usar?
Para levar avante
Mais uma pequena vingança
Não dormem descansados
Pensam guerra
Todos os dias
Esta tribo que não vive
De tão mergulhados neste lamaçal
Que é viver
Em constante desatino
Uns com os outros
Passadices e mais passadices
A tribo Phumpum não se adapta
Caindo por terra frustrada
Partindo então para a guerra
Entre eles
E entre estranhos à sua tribo
Já neles há pouca união
Sendo uma tribo desintegrada
Destruturada
Sem organização social
Foi tudo para o ar
Já não existe nada
Ou seja
Esta tribo deixou de existir

Antropologia Contemporânea pelo Professor Fusível Social

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Maníacos ao Volante

Aí vai o maniento
Com tanta mania que até mete nojo
Sempre armado em esperto
A pensar que é mais inteligente
Que os outros
Assapa no pedal
Toma lá!
Ó paneleiro!
Chupa-me a pissa!
Toma lá esta também!
E assim continua o gajo
Com uma mania do caralho
Mais maníaco que os tolos
Do Júlio de Matos
Uma raça de gajos
Que habita agora em Portugal
Como compraram a estrada
À Junta Autónoma das Estradas
Ou seja ao Governo
Tentam fazer dela o que querem
Andando aí todos
A mandarem-se foder
Qual deles o mais maníaco
Para não ficar atrás
Toma lá! Chupa!
Chupa! Toma lá!
E esta merda nunca mais acaba
Não há maneira de internar
Estes gajos com parafusos desapertados
Nem o trabalho os salva
Nem as putas ajudam
Puta que pariu
Esta merda toda
Destes tolos do caralho
Maníacos

Psiquiatria Social pelo Ti Manel das Côves

Polícia Vai Abrir Casa de Putas

Em São joão da Madeira
Estão a ser feitas as operações
Para levar a cabo
A construção
De uma nova casa de putas
Porque mandar para o pito
É essencial ao nosso ofício
Vão ser feitos
Todos os esforços
Para que o antro de putas
Seja concluído
O mais rápido possível
Ao lado irá ser edificado
Também
Uma casa de paneleiros
Para quem gosta de apanhar no cú
Andar em cenas alternativas
Experimentar coisas esquisitas
Pelo que se observa
Os polícias têm suado muito
No seu trabalho diário
Desde fazer massa à enxada
Assentar tijolo
Fazer o reboco às paredes
E como ginástica
Fazer uns pisos
Sempre a abrir
Uma superbock a meio da tarde
Ou uma sagres
Para os gajos da velha guarda
Uma cigarrada
E continua a achapar massa
O suor é de facto muito
Têm-se trabalhado muito
A mesma rotina de todos os dias
A ver o que os outros andam a fazer
Existe a necessidade
De fazer então mais uma casa de putas
Para se efectivamente
Mandar para a cona
Fodas por Portugal
E para todos os paneleiros
Que andam de marcha atrás
Ou que andam enjoados de cona
O Governo irá financiar
O Templo das Putas
Uma vez que é uma medida
Para o bem da comunidade
Além disso também faz bem à saúde
Uma vez que faz crescer o pau
E aumentar a vontade
De ir mais vezes ao pito
A Polícia de São João da Madeira
Está a fazer todos os esforços
Para que a casa de putas
Seja concluída
Uma vez que a comunidade está ansiosa
De mandar também para a cona
O Bom trabalho dos Polícias

Magazine Express Alcovitice de São joão da Madeira

Novo Mundo

Tinha entrado num novo mundo agora
As personagens já não eram os mesmos
O bem e o mal tinham-se confundido
A aparência e o real misturaram-se
Tão bem, tão bem,
Exactamente como um sonho real

Era impossível acordar daquele universo
Da forma como se ponham as coisas
De uma ordem tão organizada
Mas ao mesmo tempo caótica

Tudo ruía para mim, à minha volta
Para quem eu lutava tudo era um benefício
Sozinho não tinha forças para tamanha energia
Uma forma de poder conjunta, social

No entanto lá andava eu sobrevivendo
Àquele jogo bem planeado
Tipo um fantoche na mão de alguns actores
Sem que da encenação soubesse

Ter-se-iam apercebido os espectadores
Os habituais consumidores
O público mais geral que rodeia
Daquela maquinação cénica
Simplesmente assim,
Sublimemente humana

Uma arte que não tem livro de orientação
Uma arte em que as coisas acontecem naturalmente
Ainda assim com a premeditação
Surgem sempre de forma original
Pensando nós que fora planeado
Dado à complexidade das situações

Mas somos nós…
Os seres humanos que habitam esta Terra!

Poesia Urbana

Confusão Social

Nas manhãs, nas tardes, nas noites
Às vezes, quando a estupidez acorda
Sai à rua e desenrola-se como o costume
Aquela confusão nas pessoas
Que não compreendem as outras
Não fazendo um esforço sequer
Para melhor compreender a vida
Mas é sempre assim que ficam
Ignorantes das vontades dos outros
Continuando comportamentos incorrectos
Faltando aquela justiça humana
Que qualquer pessoa saudável a tem
Caindo esta sociedade numa confusão
Culpa porque alguns a criam
Que podemos nós justos fazer?
Para que tal jamais não aconteça
Viver assim perde a graça
A sociedade torna-se mais animal
As atitudes irracionais surgem do nada
Pois nunca há justificações para a ilibar
Por vezes o caos já está tão desenvolvido
Que qualquer outra reacção
Só a vem melhor intensificar
Penso que às vezes seja uma força superior a nós
Algo no ambiente que nos influencia
Nas emoções, nos pensamentos, na parte física
As quais em conjunto turbilham a sociedade
Que poucos se apercebem
Resultando numa Confusão Social.

Poesia Urbana

Afectos Sexuais

As mais jovens fazendo o que as mais velhas fazem
Ou gostavam de fazer
Os rabinhos, as maminhas, as perninhas, o olhar à matadora
Que nelas entram em competição
Para consigo e para com entre elas
Na melhor aceitação possível
Dum prémio social sexual
É de afectos sexuais que a maioria vive
É algo que nos alimenta os dias
É uma necessidade tão natural
Às vezes imposta, sim senhor
Porque a sociedade assim o quer ditar
Mas temos que viver com isso
Fazendo nós as escolhas…

Ela olha para mim e o rosto dela fala-me algo
Diferente às vezes do que a boca me diz
O corpo dela às vezes diz-me coisas
Tão diferentes e contraditórias
Enganando aquele olhar não tão maduro
É uma das naturezas dela, dissimular
Ou porque não dominam a linguagem
Ou simplesmente porque estão confusas
Pensamento e corpo são duas artes
Difíceis de conjugar
De pô-las a trabalhar juntas…

A saia que vestem
As calças que vestem
O top que vestem
As calcinhas que vestem
Tudo adereços desse jogo sexual.
Mas uma questão me assola
Sexo com pensamento
Não é o sexo, animal
Irracional como dizem
Um impulso mais forte
Do que o controle da nossa mente

Aquele desejo que quando activado
Dispara em todas as direcções
Dai ser usado como arma
Pelos Afectos Sexuais:
Aquela doçura tão característica
Duma aproximação sexual…

Poesia Urbana

O Amor da Gaja Z

Lá andava ela pela vida de uma forma estranha
A saber se fazia as coisas como os outros
Ou se queria fazer as coisas como ela queria
No amor parecia ter-se esquecido de o sentir
Para com ela e com os outros
As situações que lhe surgiam
Eram tudo provas de inteligência
A ver quem era o melhor num desempenho
Quando ela ignorava que em termos de sentimentos
A unidade não era mensurável em quantidade
Mas sim na qualidade que cada um transpirava
Não se sentia o sal da vida naquela alma
Mas ela não era a única
Pois havia muitos irmãos que dela padeciam
Tornando com isso a vida de alguns um pouco esquisita

Não tiveram a sorte de aprender a viver por eles mesmos
Sem olhar a comparações alheias
Ver a vida com os nossos olhos é mais difícil
É não ter bengalas de qualquer tipo
A ajudar-nos em qualquer situação
É procuramos constantemente em nós próprios
Sobre o que é isto e com quem queremos a partilhar
Mas penso que a vida a irá fazer aprender
Como se aprende a viver
Sem usar os outros para ela pensar que está a crescer
Mas sim sentir honestamente bem lá no fundo
Aquela transformação orgânica
Que nos faz sentir que estamos a viver
Ora sozinhos ora irmãmente
Numa sociedade comunidade.

É este o amor da gaja Z
Aquele tipo de amor que se vê por aí
Que não sabem amar
Que não sabem o que é o Amor
De onde vem
Como aparece
Porquê que aparece
O que o faz aparecer
Como se o utiliza
Na vida com os outros…

Poesia Urbana

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Mandar Foder com o Trabalho em Milheirós de Poiares

Tirando a azia
Em que se acorda todos os dias
Nada como mandar foder
Pelo dia fora de trabalho
Dá para ouvir
Com o cagaçal que fazem
Que a vontade é muita
Ou seja
Já nasceram fartos de trabalho
Uma chatice trabalhar
Quem assiste às operações de trabalho
Dá logo para ver
A guerra que o trabalho é
Desde incomodar toda a gente
Aonde depois ninguém se entende
Até passarem mais tarde o dia
A mandarem-se foder
Uns aos outros
A doença é crónica
É um mal que já vem de nascença
Basta olhar para a cara deles
Para saber que trabalho já acabou
A actividade laboral aqui em Milheirós
São as operações que provocam a azia
Dum passado de desentendimentos
Em que ninguém se dá
E que usam o trabalho
Como remédio para a doença
O trabalho morreu de facto
Aqui em Milheirós de Poiares

Comissão dos Trabalhadores de Portugal

domingo, 6 de novembro de 2011

Formas de Vida

É curioso as formas de vida que se observam
O lado oculto dessas vidas
Como se processam no dia-a-dia
Uns que se escondem nos carros
Pelo que ostentam como valor
Pela arma que dele fazem
Uns que se escondem nas profissões
Pelo que representam como estatuto
Pela arma que dela fazem
Uns que se escondem nos outros
Pelo que convivem como vida
Pela arma que deles fazem
Formas de vida para combater algo
Não sei o quê, ainda…
É curioso as formas de vida que se observam
O porquê dessas razões tão fúteis
De andarem à volta não sei do quê
Para quê, e por quem
Glória, Honra, Prestigio social?
Conversas comunitárias sem conteúdo
Trânsito diário caótico
Relacionamentos doentios
Tudo um reflexo duma mentalidade deturpada
Que não quer ver outra coisa
Que não quer crescer
Filha duma monotonia viciante
Aqui, ali, acolá, lá longe
Não interessa, os mesmos serão de certeza
Fazendo crer que de lá são
Cuspindo na hospitalidade local
Não interessa, os mesmos serão de certeza
Nestas formas de vida que se observam!

Poesia Urbana

Sociedade Incompreensível

A sociedade mata-me dia após dia
Com a sua estupidez colectiva
Uma incompreensão pela diferença que existe
Mas nada posso fazer para mudar tanta cabeça
Talvez de uma outra forma mais inteligente
Poderei alterar o decurso desta situação
Estou farto de imposições culturais
Estou farto de autoritarismos mentais
A estúpida da incompreensão humana
Que não consegue enxergar um traço de luz
Nas suas mentes socialmente limitadas
Às vezes tento ouvir o vento
Que parece falar-nos aos ouvidos
Dizendo-nos coisas importantes sobre a vida
Que me fazem ver melhor as situações
Das conversas que tomam vários sentidos
Das músicas que significam várias coisas
Fazendo uma interpretação melhor do viver
Do que nos rodeia
Do que nos influencia
Do que nos põem à prova
Para ver se estamos prontos
Para esta sociedade incompreensível

Poesia Urbana

sábado, 5 de novembro de 2011

As Editoras em Portugal

Quando se escreve alguma coisa
E se quer publicar
Logo chegam os problemas
Na edição
Com as editoras
Escrever o que se quer
E não ser censurado
Não ser condicionado
Com determinado tipo de escrita
Tudo vai depender
Aonde se vai editar os escritos
As pessoas que estão
Por detrás da Editora
Os interesses a ter em conta
O agradar a quem
Qualquer escritor
Quer escrever o que quer
Sem objecções
Está-se a borrifar
Para o socialmente correcto
Porque há que inovar
Arrojar
Sair de um certo padrão
Institucionalizado
Para de facto vendermos a ideia
Porque é isso
Que as pessoas procuram
Novidade
E o escritor
E a obra
Não cair no esquecimento
Com o passar dos tempos
Uma situação que se assiste
A censura em Portugal
Era tempo de acabar
Com este tipo de situações
Para dar mais liberdade
Às pessoas
À cultura
E não reprimir esta forma de arte
Este tipo de trabalho

Texto escrito por Professor Fusível Social

O Desfuncionamento Social

A verdade é uma
...nada funciona neste sistema
Ou parece que funciona
E até pode enganar alguns
Mas na realidade
Nada funciona
Parece de facto funcionar
Que no futuro
Desaba até à morte
Desregulação social
As pessoas parece não funcionarem bem
Em comunidade
Em que a sociedade foge dos eixos
Despertando comportamentos pouco normais
Atitudes anormais
Caem-se em hipocrisias
Em falsidades
Fingimentos
O teatro no seu melhor
Teatro social
Anda tudo em disputa
Competição
Concorrências
Do mesmo lixo que se come
Todos os dias
De informação viciada
Ou duma novidade que já não é nova
Informação que chateia
Incómodos informativos
Sai-se à rua
E não há nada de novo
A mesma rotina
O marasmo social
A não ser as notícias
Da guerra civil social
Dos nossos dias modernos
Caminhamos para o adeus social
Pois nada tem funcionado
A não ser as coisas
Que convêm ao sistema
O sistema das coisas curriqueiras
O desfuncionamento social
Duma novidade que era preciso
Da inovação social
Estando tudo agora a morrer
Injectados com o lixo do passado

Sociologia Contemporânea pelo Professor Fusível Social

O Trabalho numa Editora Discográfica

Entra uma banda
Com o seu trabalho
Vem o editor
Vamos lá gravar!
Primeiro tenho que ouvir!
Põe-se a ouvir
Foda-se!
Isto é mesmo bom!
Pega nesse trabalho
Copia-o
E vende-o a outra banda
A banda grava
O editor recebe
A banda vem para a estrada
E põe-se a tocar
O que os outros
Já andam há muito a tocar
Outra situação
Entra uma banda
Com o seu trabalho
Vem o editor
Vamos lá gravar!
Primeiro tenho que ouvir!
Põe-se a ouvir
Foda-se!
Diz para ele
Grande merda!
Ó pá!
Não digam nada!
Esta banda não vale um caralho!
Bico calado!
Vamos lá embora gravar!
Esta merda
Que eu preciso
De ganhar dinheiro
A banda grava
O editor mete o dinheiro ao bolso
A banda vem para a estrada
E põe-se a fazer
Figura de urso

Realidades da vida de uma Editora Discográfica

Hipocrisia Social

Situação que se tem assistido diariamente
Não se fazer o que se sente
Mas dizer o que convém
Para que não haja confusão
A falsidade no real
Iludindo com boas intenções
Não saber com quem se está
Andar de pé atrás
À cautela
Desconfiar de tudo e todos
Porque é o que é esta sociedade
Na sua maioria
Actores sociais
Do Teatro da Decadência Social
Agora as pessoas
Não valem nada
Tusto
Já não se pode confiar em ninguém
Porque o conhecimento interpessoal
Provoca mazelas
Sofrimento
Está-se a partir para a solidão
Que é o remédio social
Para se poder viver em paz
Sem conflitos
Sem dar confiança a ninguém
Porque as pessoas trepam
Na nossa consideração
Abuso de Confiança
Começando a partir daqui
O Calvário das Relações Humanas
Tudo isto nos mostra
A Hipocrisia
A Hipocrisia Social desta sociedade
Um Mundo de Aparências
A falta de moral
De valores
Que também é explicado
Pela própria decadência social
Nisto de se ter tornado
Uma autêntica selva
Habitada por bichos sociais
Que fazem tudo
Para valer a sua razão
Apesar de às vezes estarem errados
O Erro Existêncial Social
E não parece haver alguém
Que os eduque
A ter um comportamento
Verdadeiramente Social

Sociologia Contemporânea pelo Professor Fusível Social

Os PromenadeViature Tribe

Sair de casa
Entrar na viatura
Porque estamos fartos
De estar em casa
Que é uma merda lá estar
Começar a palhaçada
Coçar os colhões
Ao volante duma viatura
Passear se faz favor
O dia inteiro
De preferência
Porque o gasóleo está barato
Visitar muita coisa
Ou chatear os cornos a todos
Mais uma tribo
Muito dada ao trabalho
Conhecida por padecer
Transtorno Ter Que Trabalhar
São filhos da actividade:
Cheirar o cú aos outros
Ver o que andam a fazer
Ou seja
Vestirem a farda
De polícias da guarda civil
E patrulharem a terreola
Tirar apontamentos
Ou passar multas
E comunicar aos nossos chefes
De volta à tribo
Fazer as danças da chuva
Com vinho branco
Ou cerveja
Ou a ver a futebolada
Ou à mesa numas cartadas
Depois de se estudar o território
Da terreola do além
Fazer marcações no mapa
Para não esquecer o estudo
Para no dia seguinte
Irmos coçar os colhões para a estrada
E dar continuidade ao estudo
Alcovitice Social Aplicada
Para depois nas nossas conversas
Termos assunto
Tirando a merda
Que se costuma dizer nos diálogos
Os PromenadeViature Tribe
São mais uma tribo urbana
Em ascenção
São aos molhos
São muitos
Têm muitos adeptos
Sinal de que em Portugal
Não se anda a trabalhar
Ou seja
Dedicam-se ao passeio
De viatura de quatro rodas
Faz parte das medidas de austeridade do Governo
Porque assim reduzem pessoal
Nas esquadras da polícia

Antropologia Social pelo Assistente do Professor Fusível Social

O Trabalhador das Terreolas

Começa o dia
Foda-se
Tenho que ir trabalhar
Mete-se no carro
Ou na motorizada
E puta que pariu
Vocês todos
Toma lá!
Chupa!
Toma lá mais!
Chupa lá esta!
Ou seja
Mandar foder
Tudo e todos
Sem saber quem é
Chega ao trabalho
Puta que pariu
Nunca mais acaba
Esta merda
Com sorte
Também manda foder
Os colegas de trabalho
E com mais sorte ainda
O patrão
Este manda-o o foder também
E continua o dia de trabalho
Por fim chega ao fim da jornada
E vamos embora para casa
Não esquecer passar no tasco
Beber umas loiras
E mandar umas boquitas
Pelo caminho
A mesma receita
Mandar foder tudo
E puta que pariu
Esta merda
Quando chegamos a casa
Vamos directamente à casa-de-banho
E cagamos para esta merda
Amanhã há mais
E continua a saga do trabalhador
Aqui nas terreolas

Congregação dos Trabalhadores Portugueses

A Ordem Social

Há que manter a ordem
A ordem deste sistema todo
Ou de pequenas partes do global
Que é a sociedade
Evitar as desordens
O que foge à normalidade
Porque não convém
Porque cria problemas
A ordem são todos os procedimentos
Sociais
Humanos
Que fazem as leis
Do viver em sociedade
As regras sociais
Sem elas
Isto seria o caos
Ninguém se entenderia
Uma situação
Que está a começar a acontecer
Nos dias de hoje
Surgem contra sistemas
Contra culturas
Diferentes modos de viver
Maneiras diferentes
De se ver a vida
Logo
Isto cria contratempos
Tornando a sociedade
Num autêntico reboliço
É certo que é utópico
Uma sociedade perfeita
Que agrade a todos
O consenso entre todos
Também não existe
Há sempre divergências
Ficando a ganhar
O que tiver a maioria
A seu favor
Excluindo automaticamente
Os que tiverem contra
São partidos que se tomam
Em prol de um objectivo
De vida em sociedade

Sociologia Contemporãnea pelo Professor Fusível Social

As Tascas de Portugal e a Carroça

Normalmente
Tirando alguns dias
Sem contar com os fim-de-semana
Que é quando se bebe mais
Os dias do costume
Depois de virem da rua
Entram pela tasca adentro
Um bocado com os azeites
A azia do costume
Do pai nosso dos nossos dias
Começam-se a mandar foder
Uns aos outros
E dá-se ínicio
Ao primeiro copo de vinho
Branco ou tinto
Tanto faz
Que venha cheio
A conversa continua ainda
Um bocada azeda
Zupa!
O segundo copo de vinho
A azia vai dissipando
Levando ainda algum tempo a sarar
Agora mais bitaites
Já não muitas bôcas
Catrapumba!
O terceiro copo de vinho
O paleio começa a compor-se
Alguns abraços
E nada de beijos
Pelo caminho
O quarto copo de vinho
Aqui já se tratam bem
Comprimentam-se mutuamente
E os abraços já não acabam
Quando acabam por ficar
Com uma valente carroça
Com uma bebedeira
De caixão à cova
Bem
Aqui é vê-los a rossarem-se
Uns aos outros
Carícias para aqui
Carícias para ali
Beijinhos para aqui
Beijinhos para ali
Puta que pariu
O que o vinho faz!...

Relatos da Nossa Terra Portugal

E.A.K. Syndrome: Explicação

Tendo sido efectuado
Altos estudos de Antropologia Espacial
Vimos agora definir
Este conceito moderno
Da civilização humana
E.A.K. significa
Extraterrestrial Aereal Knowledge
Ou seja
Conhecimento Extraterrestre
Via aérea
Pensamentos ou conhecimento
Captado no ar
Recebido pelo ambiente
Syndrome
O sindroma
O mal
A que estão sujeitos
Os indivíduos
É um tipo de conhecimento
De saber
Além seres humanos
Contacto directo com o espaço
Com seres superiores do universo
Conseguindo um conhecimento
Que ultrapassa as barreiras
Do que se consegue
Aqui na Terra
Ou podem ser Problemas de Retorno
Das ondas enviadas pelos satélites
Que estão lá em cima da Terra
No Espaço
Devem interferir
Com as Ondas Gama dos cérebros
Há quem o caracterize
Como uma doença
Mas as conclusões mostram
Que se trata apenas
De um conhecimento adquirido
Pelo trabalho intelectual
Ou seja
Muito suor
Desses indivíduos
Como foge da normalidade
Foi considerado sindrome
Porque simplesmente
Escapa do âmbito do normal
Do que deve ser
Um ser humano
Aqui neste planeta Terra
A Aceitação Social
Já muito foi discutido
E altos trabalhos foram feitos
Acerca do assunto
Concluíndo
São apenas seres humanos diferentes
Uma nova raça
A qual deve ser aceite
Respeitada
Por todos os outros
Chamando o Conceito Igualdade
Todos diferentes
Todos iguais

Antropologia Social pelo Professor Fusível Social

Ir às Putas em Portugal

Putas de estrada
Casa de Putas
Casa de Alterne
Bôites
Quando um gajo lá chega
O que encontra?
Tudo uma cambada de biscateiras
Vai para lá qualquer uma
Dar a cona e o cú e fazer broches
Tudo uma cambada de aldrabonas
Deviam sim de lá pôr
Verdadeiras Putas
Gajas que gostem
De levar mesmo na cona
E não esta merda
Que nós vemos
Fodas tipo novela das 9
Fodas para gajos casados
Em que a foda
É sempre a mesma merda
Há que inovar
Novas técnicas de ir ao pito
Levarem um gajo ao céu
Abrirmos os olhos
E estarmos no paraíso
Além disso
Só deviam de lá estar
Gajas mesmo boazonas
Com um valente par de mamas
Uma cona boa como o aço
Um rabo guloso
E uma boca
Que chupasse o pau como o aço
E não as rotas que lá aparecem
Que têm a cona mais larga
Que a velha Maria Alice
É tudo quanto um gajo podia pedir
Pela roubalheira que é
Ir foder às putas e pagar
Era tempo de isto acabar
E começar a aparecer
Verdadeiras Modernas casas de Putas
Assim não enganavam ninguém
E não esta merda
Que se assiste em Portugal

Comissão dos Pinoqueiros de Portugal

O Folclore Português e o Rachar de Lenha

Passe a música na rádio
Ou nos espectáculos a que se assiste
Estamo-nos a preparar
Para ouvir ou assistir
A mais uma actividade
De Rachar da Lenha
Dar porrada com música
Ou a nível instrumental
Ou no campo da lírica
Do que se diz por palavras
Vai chegar o tempo
Que no folclore
Vão começar a introduzir
Caralhadas e pancadaria à séria
Para resolver o problema
Que é o que se trata nesta música
Da Confusão Social
Típica do verdadeiro Português
Que por onde passe
Ou esteja
Tem de sempre haver merda
Não fosse isto
Um país de merda
Mãe da brutalidade
Agressividade
E descontentamento com a vida
Traduzindo
Mandar vir que fode
Com música e palavras
Ou seja
Fazer parte da Guerra Cívil Portuguesa
Da actualidade do agora Portugal
É um género de música
Que caracteriza sem dúvida
O ser Português
Descontente e pronto a fazer merda
Criando merda
E por sua vez
Aparecendo merda
Merda Social

Estudos Etnográficos pelo Gabinete de Etnografia de Portugal

Lançamento de Foguetes em Milheirós de Poiares

Estamos no tempo
Da Segunda Grande Guerra Mundial
Há que posicionar
O lançador de foguetes
Temos que calcular
As coordenadas
Conhecer o inimigo
Dar ínicio ao lançamento
De petardos para o ar
Abertura das Jornadas Bélicas
Bazucadas para toda a gente
Em Milheirós de Poiares
Tornar isto tudo uma merda
A nível sonoro
Um cagaçal do caralho
Assustar que fode as pombas
Pôr as galinhas a cacarejar mais
Cagar o terreno
Com a merda das canas
Ter cuidado para não arrebentar
As patas
Coincidir com o badalar do sino
Ficarmos dentro do Teatro Social
Ver quem atira mais longe
Os foguetes para o ar
Mandar para a atmosfera
Foguetes cada vez mais potentes
A ver se acertamos
Em algum avião que passe distraído
Mandando-o para o caralho
Um sinal de bravura
Da elite dos fogueteiros
Quando começar a haver merda
Manda-se como resposta
Uma rajada de petardos
Por aí fora
Assim vai mesmo tudo
para o caralho mais velho
Uma actividade recreativa
Muito em voga
Na terra de Milheirós de Poiares
Uma semelhança
Com o Batalhão de Artilharia
Do Exército Alemão
No tempo da Grande Guerra
Isto anda mesmo tudo fodido
É preciso ter cuidado!...

Comissão de Estudos Etnográficos de Portugal

Para que se Tiram Cursos agora em Portugal e demais

Com a crise aí à porta
Como é que estes gajos e gajas
Ainda pensam em tirar cursos
Com um país num estado caótico
A nível económico
A nível social
Com poucas expectativas de emprego
Mesmo para licenciados
Já não chega ter canudo
Isto tudo apenas nos mostra
A decadência que Portugal se tornou
A frustação de se viver neste país
A nível de falências
Também já chegaram às universidades
Ou seja
Também não têm dinheiro
Tirando algumas
Que ainda sobrevivem
Um futuro nada risonho
Para quem estuda
As condições que oferecem
Já não chegam
Para o que devia de ser
Além disso tiram-se cursos
E quando ingressam no mercado de trabalho
Rapidamente se arrependem
De o terem feito
Pode-se falar de qualquer tipo de formação
Qualquer tipo de curso que se tire
Isto está tudo fodido!
Como diz um bom português
Em todos os aspectos
Da vida social em Portugal
Pela europa também não está melhor
Tirando alguns países
Que ainda apresentam sinais de progresso
Mas a crise afecta toda a união europeia
Inclusivé outros continentes
Estados Unidos da América
Etc
Já houve quem disse
Que tirar cursos em Portugal
É perder tempo
Mais vale agarrar um emprego
Ou trabalho que ninguém quer
E ganhar assim ao menos dinheiro
É o mercado de agora
É a situação do país
E demais

Estudos de Mercado de Trabalho em Portugal

Por Que É Que São Todos Uns Filhos da Puta a Conduzir

Depois de se terem feitos
Estudos Aplicados Ontológicos
Chegou-se à seguinte conclusão
Tudo malta fixe
Que não fazem mal
A uma mosca
Atenciosos com toda a gente
E respeitadores
Quando entram nas viaturas
Cai tudo por terra
Viram logo
Filhos da puta
Crê-se que seja por causa
Dos Efeitos Sonoros do Motor
E Questões Acústicas do Ambiente
Começando logo de imediato
A guerra civil nas estradas
Pelas terreolas fora
Uma situação que já vem do passado
Dos nossos ancestrais
Estando na comunidade
Tudo um mar de rosas
Até conseguimos chamar àquilo vida
Quando se dirigiam para algum lado
A carro com rodas de pedra
Ou mais adiante na História
No tempo dos Cowboys
A cavalo ou carroça
Tudo se tornava num inferno
Começando num instante
As pistoladas do Faroeste
O problemas está nas viaturas
Não devem ter sido feitas
Para seres humanos
Pois quando o homem
Anda de viatura a quatro rodas
Ou cagadeira sonora a duas
Vira logo um bicho
Devem ser também por causa
De interferências no cérebro
Parecendo andar a matar
Tudo e todos
Era tempo de acabar
Com esta situação

Postado pela Comissão dos Amigos da Estrada

As Queimas das Fitas do Porto

Estando lá dentro do recinto
Passa um drogado
Passa um bêbado
Passa outro drogado
Passa outro bêbado
Passado mais um bocado
Passa mais outro drogado
Passa mais outro bêbado
Tudo uma desgraça
É tudo a beber e a fumar merdas
Para não poderem com a carroça
Lá nas queimas
Faz-se a introdução aos Shots
E o cair para o lado
Faz-se os agarrados à cerveja
Chivas de caixão à cova
Introdução ao vinho tinto
E a bobedeira descomunal
Depois mais tarde
Os meandros do cacete
Haxixe e suas consequências
Para os mais arrojados
Os amigos da coca
Snifando linhas de branca
E o limiar alterado da realidade
Para os mais pacíficos
Muita erva da boa
Andando estes caramelos
Toda a noite nas nuvens
Quando chega lá para a meia-noite
Assiste-se a mais um filme
O Retorno dos Zombies
Mais tarde
A nóia
As nóias
E seus efeitos
Aturarem-se uns aos outros
Sempre a comer nos ouvidos
Balbúrdia musical
Estando próximo
O momento de descolagem
Do Planeta Terra
Ou então
Uma visita
Ao acampamento do INEM
Para uma lavagem ao organismo
Ficando pronto
Como o aço
Preparado para mais uma aventura
No mundo dos copos
Ou no mundo da droga
A realidade das queimas do Porto
E ainda querem estes futuros doutores
Fazerem alguma coisa pelo país
Só mesmo visto...

Liga da Luta contra a Toxicodependência em Portugal

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Ambiente Psicopatizado nas Terreolas

Pois é
É a realidade do que está a acontecer
Por estas bandas
Por estas terras de Portugal
Os comportamentos de outrora
Mais ou menos sociais
Tornaram-se agora piores
Mais degradados
Doentios
Anti-sociais
É este o termo para caracterizar
A sociedade destas terreolas
Os comportamentos ficaram mais violentos
Uma Heteroagressividade evidente
Em comunhão
Com Comportamentos Obsessivos-Compulsivos
Qualquer tipo de intercomunicação
Caiu agora por terra
Já não estamos num planeta de seres humanos
Agora é o salve-se quem puder
Os individuos adoptaram em sua defesa
Comportamentos psicopatas
A vulgar Filha da Putagem
Como diz o Povo
Uma criminalidade notória
O social agora acaba
E começa então o individual
Cada um por si
Já ninguém é amigo de ninguém
Uma terra de inimigos
Dos seus comportamentos
Podem-se esperar de tudo
Tudo vai depender da criatividade
Do desviado socialmente
Do criminoso
Tudo depende da habilidade
De determinado individuo
De fazer o seu ajuste de contas
Por assim dizer
Verifica-se também
Comportamentos vingativos
Sucessivos
Espaçados por pequenos espaços de tempo
O tempo de espera para se vingar
Aplicação de Condicionamentos Operantes
Que o levem à vitória
De determinada situação social
Da competição Infantil
Desta sociedade nas terreolas
De se afirmar novamente
Pois é uma falta de afirmação
No que resulta estes comportamentos
Questões pessoais da sua personalidade
Impor-se nesta sociedade
Nem que seja com a violência
Que é o pão nosso de cada dia
Por estas terreolas
O remédio aplicado
Para sarar as feridas
Desta Autêntica Guerra Civil
Fica portanto instalado
Nestas terras e pessoas
Um ambiente doentio
Psicopatizado
Que foge da normalidade
Do que é ser normal
A nível social
Uma sociedade já por si morta
Que todos os dias
Morre cada vez mais

Psiquiatria Social pelo Professor Fusível Social

Os DeliverySpeedHell

Os gajos da Distribuição
Há que entregar
Esta merda
O mais rápido possível
Sempre abrir
Pelo caminho
Foder meia dúzia de gajos
A concorrência
Ou então
Vai tudo para o caralho
Para combater
A nossa azia social
Para a gente ficar
Bem-dispostos
Chegar ao local de destino
E dar uma de santo
Regressar à base
E continuar a dar em santo
O Êxtase da Purificação Social
Quando tivermos
Que sair outra vez
Dar-se-á início
Mais uma vez então
À Palhaçada Rodoviária
Das Terras do Além
Como somos uns gajos porreiros
Apesar de andarmos
Só a fazer merda
Merda Social
Introdução aos Estudos
Dos Conflitos Sociais Aplicados
Toda a gente nos grama
Toda a gente nos adora
Como somos pais
Do Indrominanço Automóvel
Ou Carrinha a Quatro Rodas
Há que educar
Fazer baixar a bola
A toda a gente
porque somos os maiores!
Viva Portugal
A Excelência do Profissionalismo

Exemplo de Antropologia Social Urbana de um Grupo Social
pelo Assistente do Professor Fusível Social

Escolas de Música e a Gatunagem Legal de Música

Instalamo-nos no instrumento
Pautas e partituras à frente
E começa a gatunagem musical
Dando-se início
A mais uma peça de teatro
De como roubar trabalhos
De uma forma legal
Porque está institucionalizado
Neste tipo de sociedade
Este tipo de comportamento
Rouba aqui
Rouba ali
Copia aqui
Copia ali
Colagem aqui
Colagem ali
E temos as nossas músicas
A nossa obra musical
Em vez de procurarmos
Em nós
A verdadeira Alma da Música
Mesmo dentro de nós
Criar uma Personalidade Musical
Puxar pela cabeça
Em vez
Da Falha Crónica de Criatividade
Melhor interpretar
Imitar
O que os outros tocam
Imitar comportamentos
Porque o mundo é uma brincadeira
E somos todos amigos
Andando a cheirar o cú
Uns aos outros
Mas continuamos sempre amigos
A escola é nossa amiga
A sociedade é nossa amiga
Estamos a ganhar um bilhete gratuito
Para um desemprego futuro
Pois alimentar o nosso ego
Ou a sociedade
De coisas já tocadas
Exploradas
Divulgadas
Só nos faz cair
No ridículo
Na trapaça
A Aldrabice Musical
Que agora nos dias que correm
Se adoptou a gatunagem
Andar a comer música mastigada
Em escolas e escolinhas
De professor em professor
Para mais tarde
Darmos conta
Que apenas tocamos
O que os outros já tocaram
Ou seja
Andamos afinal
A perder o nosso precioso tempo.

Texto elaborado pela Comunidade dos Músicos de Alma de Portugal e do Mundo

Estudando o Nome da Terra: Milheirós de Poiares

A palavra Milheirós
É uma junção da palavra Mil + Milho
Que quer dizer
Muito milho portanto
Porque outrora havia
Muitos campos de milho
As pessoas dedicavam-se
Ao cultivo do milho
Para o depois enviar
Para moinhos
Para ser moído
E fazer farinha
A palavra Poiares
Vem da palavra poio
Merda
Bosta
Estrume de gado
Poiares
Quer dizer
Muita merda
Em determinado espaço
Que também na Agricultura
A junção de canas de milho
Mais estrume de vaca
Fazia de composto
Para adubar as terras
Davam mais potência
Às plantações futuras
Tendo em conta
Estes significados
Chega-se à conclusão
Que nesta terra
Pela lógica da batata
Milheirós de poiares
Há muita merda
Já havia antigamente
Por causa das vacas
Agora é por causa das pessoas
Que aqui vivem
Ou que por aqui passam
Há sempre merda
Quando não há merda
É porque daqui um bocado
Irá haver mais merda

Estudos da Língua Portuguesa pelo Professor Fusível Social

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ir ao Pito a uma Gaja

Quando a vontade aparece
A tesão na verga
Uma coisa muito difícil
Nos dias da nossa actualidade
Tendo em conta
A azia social
Bem
Quando encontramos uma gaja
Ou quando estamos com uma gaja
Há que ter em conta
Determinados aspectos
Se a vontade é verdadeira
Ou irá ser mais uma foda teatro
Tipo novela brasileira das 9
Estando isto resolvido
Há que primeiro aquecer a gaja
Subir a temperatura à dama
Com a aplicação de preliminares
Preparação da gaja para a cambalhota
Estando ela já em condições para a foda
Ou seja
Já quente como o aço
E com uma tesão do caralho
Com as tetas em bico
A cona húmida
E uma boca de broche
Há que dar início à trancada
Podem-se adoptar várias posições
Explorando cada uma delas
Até a fazer explodir de êxtase
Vir-se toda na cama
E debaixo de um gajo
Tendo um orgasmo
Ou múltiplos orgasmos
Que mais parecem
A largada de touros em Espanha
É o salve-se quem puder
Mas segurar o touro pelos cornos
Ou seja
Não deixá-la fugir da cama
Depois de ela chegar ao céu
E um gajo se vir todo
Em cima dela
À que proceder à limpeza
Da javardice feita
Estando agora os dois
Mais próximos do Planeta Terra
E mais perto do Reino Animal
A Mãe Natureza
Cada um segue a sua vida
De mais uma boa foda dada
Uma coisa que já não acontece
Por estas terreolas
Porque o que está a dar
É Comportamentos Alternativos

Sexologia Contemporãnea pela Profª. Drª. Maria Alice de Espinho

Aí vem mais um Filho da Puta!

Está-se em casa:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Vai-se tomar um café ao tasco:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Vai-se para o trabalho:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Está-se no trabalho:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Sai-se do trabalho:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Vai-se comer fora com a mulher:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Vai-se entregar o I.R.S. às Finanças:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Anda-se na estrada:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Vai-se votar:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Vai-se às compras:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Vai-se às putas dar uma fodinha:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Vai-se à Discoteca:
Aí vem mais um Filho da Puta!
Vai-se a um bar beber um copo:
Aí vem mais um Filho da Puta!
...
E esta merda nunca mais acaba!
Puta que pariu!...

Postado por um Cidadão das Terras do Além

Os Efeitos e Resultados da Internet

A disponibilização de informação para toda a gente
O acesso a quase tudo
A libertação da informação
De mecanismos de inércia social
Vários tipos de informação
Maior liberdade nas pessoas
Uma sociedade de conhecimento
A extinção do cidadão tradicional
O aparecimento de um novo tipo de cidadão
O cidadão informativo
Aquisição de maior informação
As pessoas andam mais ilucidadas
As pessoas já não são tão ignorantes
Maior cultura na população
Estudantes mais preparados
Professores ainda melhores
Trabalhadores mais profissionais
Sociedade de informação
Sociedade ainda mais informativa
Maior interesse em ler informação
Pessoas mais interessadas
Maior motivação
Maior resolução de problemas
Maior desenvolvimento
Melhor conhecimento entre pessoas
Sobre elas próprias
Sobre os outros
Sociedade mais consciente
Não tão esquizofrénica
Conhecimento de realidades diferentes
Conhecimento do mundo
Do que existe à volta
Melhor conhecimento do território
Melhor conhecimento das coisas
Mais técnica
Sociedade mais elaborada
Sociedade mais evoluida
No entanto mais perigosa
Aparecimento de novos conflitos sociais
Invejas sociais sobretudo
Outros males sociais
Maior competição
Teoria de técnicas mais competitivas
Mais exemplos de como fazer
Mais vantagens pessoais e sociais
Mais desvantagens pessoais e sociais
Enfim
A Internet
No que trouxe
No que veio mudar
No que transformou
A sociedade agora na actualidade

Sociologia Contemporânea pelo Professor Fusível Social

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os Ondanatabua

Já como antigamente
Que se fazia surf
Em tábuas de madeira
Grandes como o caralho
Agora na actualidade
Usa-se pranchas
Totonix XPTO a preços altos
Difíceis de comprar
Para muita gente
Para fazer face
Às ondas bravas
Do mundo contemporâneo
Não só se faz surf
Enquanto se está no mar
Como também se passa os olhos
Pela beira-mar
A ver se há gajas boas
Para a gente as engatar
E beber uns sumos de laranja com elas
Enquanto se está no mar
E não há ondas para curtir
Também se faz estudos oceanográficos
A ver se há tubarões
A dar à costa
Mais um problema para o surf
Aqui no nosso Portugal
Uma vez que estes bichos
Estão a começar a aparecer
Depois de ultrapassadas as ondas
À que chegar pomada às pranchas
Que é para a gente
Melhor nos introduzir nos tubos
Chegando à trancendência
De mais uma surfada valente
O retrato do surf
Do agora Portugal

História do Surf em Portugal

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Bombeiros a Apagar o Fogo em Casa de Putas

Tendo em conta
As premissas filosóficas
Da questão essencial
Peremptória
Sem qualquer dúvida
Do calor atingido
Em casa de Putas
Pelo nosso Portugal
Que nem com a chuva do Inverno
As putas arrefecem
E sem equipamento interno
De combate ao calor
Dentro dos bordeis
Os Bombeiros já se disponibilizaram-se
Para extinguir de vez
O calor às putas em Portugal
As ditas casas à noite
Atingem temperaturas muito elevadas
Tornando perigoso
A sua permanência dentro da casa de alterne
Como as putas trabalham
Com matérias perigosas
As quais libertam ainda mais calor
Derretendo às vezes os clientes
Já para não falar
Das alturas das chamas
Que às vezes chegam ao céu
Castigando Deus
Que este por sua vez
Se põe a mandar vir com o Diabo
Não há condições
Para tanto calor
Uma vez que os Bombeiros
Tem pouco que fazer
Mais uma actividade
Patrocinada pelo Governo
Vindo do pacote Austeridade
Mais uma ideia brilhante do Estado Português

Notícias em Primeira Mão da Press da Terra do Além

Padre de Milheirós Apanhado com Três Putas Colombianas

O Padre de Milheirós de Poiares
Santa Maria da Feira
Foi surpreendido pela G.N.R.
Em sua casa com mais três putas colombianas
Que é o que está a dar
A nível de cona em Portugal
Que o diga o Messi
O Padre encontrava-se em pelota
E as três putas colombianas nuas
Havia preservativos por todo o lado
E vaselina para as mais apertadas
Nas suas declarações
O Padre disse que estava a trabalhar
Trabalhos Avançados de Transcendência
Desde mandar para a cona à Missionário
Porque era uma missão de Deus
À Cavaleira
Pois era um filme de cowboys
Que o padre estava a fazer com elas
E à Canzana
Porque as putas estavam a ver
Se o padre de Milheirós era paneleiro
O filho de Deus
Estava a estudar
A possibilidade de entrar
Mais cedo no paraíso
Dadas as circunstâncias
Da actividade aqui na terreola
Muita guerra por sinal
Para depois no Domingo na Eucaristia
Arranjar mais uma historinha
De como é bom viver no paraíso
Com a benção de Deus
Em nome do Pai
Do Filho
E do Espirito Santo
Amen
Ide agora em paz...

Estudos Futurísticos de Sexualidade Alternativa em Portugal

Os Problemas da Habitação no Mundo

Seja antiga
Seja recente
A habitação aqui no mundo
Tem sido um cabo de problemas
A nível de habitabilidade
De condições de nela se habitar
Está-se a falar na sua maioria
Das casas e apartamentos em que se vive
Ou tenta-se viver
Muitas das vezes
Com certo esforço
Tudo muito bonito
Apesar de boas técnicas de construção
Tendo em conta aspectos como
Conforto térmico
Humidade
Ventilação
Iluminação
Salubridade
Com os móveis lá dentro
Com toda a quinquilharia doméstica
Mas com o tempo
E o factor mais importante
É a questão do Ruído Circundante
Que não se pode controlar
Que com o tempo
Se vai tornando mais insuportável
Dada a Mobilidade do Ruído Social
A um nível acústico
Tem se aplicado as normas vigentes
Para uma situação actual
Mas estamos a falar
De questões do futuro
Porque o ruído vai evoluindo
Assim como a sociedade
A um nível habitacional
A um nível social
Vai ficando um inferno
À que fugir!
Para uma nova situação
Que é o que normalmente acontece
Atribui-se então a culpa a:
Barulho circundante
Ruído em geral
Problemas acústicos de adaptação
Problemas de isolamento ao longo da vida
Problemas de adaptação da pessoa ao meio
Que se vão traduzir no futuro em:
Mudanças
Mudanças internas na casa
Mudança de casa
Mudança de terra
Mudança de país
Nomadismo
Um problema técnico
Em relação aos materiais utilizados
E um problema social
A nível de acústica ambiental
Em relação ao primeiro problema
Há que desenvolver melhores produtos
Produtos progressivos
Que se adaptem ao evoluir do tempo
Tendo em conta a evolução do ruído
Ao longo da vida
Em relação ao segundo problema
Haver um melhor planeamento urbano
Dos sítios onde se vive
Embora seja uma tarefa difícil
Porque existe sempre
Forças contrárias
Ao que se quer fazer
Apesar de ser uma coisa que leva o seu tempo
Só assim se poderá habitar as nossas casas
Com melhores condições de vida
Sem ser preciso viver em estúdios insonorizados
Isolados do Mundo.

Questões Técnicas da Habitação em Portugal

Nova Manifestação dos Trabalhadores da Portucel

Agora na Portucel
Assiste-se a mais uma manifestação
A um protesto dos trabalhadores
Como a empresa está a ganhar mais dinheiro
Os trabalhadores exigem
Aumentos salariais
E divisão dos lucros da empresa
Por todos os trabalhadores
Chegou-se à conclusão
Que a Portucel é uma empresa comunista
Defensora da teoria utopista comunista
Da divisão de riqueza pelos outros
Normalmente mais pobres
Uma ideia ideológica do Partido Comunista
Que também não se aplica à realidade
Nem mesmo lá dentro do Partido
Se dividem riquezas ou ordenados
Quanto mais esta empresa
Dividir os seus lucros
Mais uma luta em vão
Porque na verdade
Os patrões estão-se a borrifar
Para a divisão de riqueza
A lógica aqui no mercado
É amontoar o maior número de dinheiro
Para pagar os investimentos
Para vivermos folgados
Comprar o que a gente quer
E não andarmos a passar fome
Mais uma realidade portuguesa

Questões Laborais pelo Professor Fusível Social

domingo, 23 de outubro de 2011

Mandar Foder com o Sino da Igreja

Terra do Além
Milheirós de Poiares
Agora os seres comandados vela voz de Deus
Também mandam foder
Como utensílio usam o sino
O mega sino da Igreja
A arma divina da purificação
Não só serve para marcar
Os sacrifícios de Jesus Cristo
Hora a hora
Como também serve
Para entrar na corrida da guerra
O som é tamanho
Que até acorda os mortos
Despertando-os para a vida
Os seus fiéis devotos
Fazem um esforço diário
Para transmitir a palavra de Deus
Já ninguém a quer ouvir
Nada melhor que ao despertar do dia
Umas boas fodas ao sino
Para abençoar toda a população
Ide-vos foder
Vinde à igreja!
Seus pecadores!
Eu aqui padre da terra
Fôdo-vos com a palavra do senhor
Para vos lavar dos vossos pecados
Vos Mergulho em água benta
Vinda directamente do Vaticano
Via encomenda expresso dos CTT
Vos injecto com este cagaçal diário
Para vos saudar com música divina
Para vos mandar foder de vez...

Palavras Evangelizadoras do Padre da Terra do Além (Milheirós de Poiares)

O Comportamento aqui nas Terreolas

Milheirós de Poiares
Pigeiros
Romariz
Cesar
São João da Madeira
Oliveira de Azeméis
Santa Maria da Feira
Ovar
Furadouro
E arredores das ditas terreolas
Até Aveiro
Até ao inferno do Porto
E muitas mais por este país
Porque parece que é uma doença
Que se alastrou a nível social
Tendo em conta as semelhanças animalescas
Estamos lá muito perto
Afinal de contas
Somos primos dos animais
A agressividade latente nos comportamentos
É em tudo igual nestes humanos
Seres duma guerra que nunca acaba
Começou à muito
E parece que não tem mesmo fim
Já bem de nascença
A violência é gerada ainda no útero
Da progenitora
Da mãe
Que por sua vez
Também é violenta
Tudo leva a crer
Que é uma forma de se viver
Uma forma moderna
Destas terreolas
As quais parece que estão afastadas
Da civilização de seres humanos
Esta bagunça virou uma selva
De animais ferozes
Pouco dados ao contacto humano
Suas relações sociais são doentias
Constituida por vinganças
De uns para os outros
Numa infernália diária
Comportamentos anormais
Nutridos por uma antipatia social
Normalmente não se dão com ninguém
A prova é a sua forma de agir
Que quando estão em grupo
Estamos apenas a assistir
A confusão social
Ou para lá caminha
Nada se aprende portanto
Em conjunto com estes seres
Apenas nos alimentamos
De atitudes pouco dignas
De um ser humano
Há quem diga que isto
É outro planeta
Talvez Marte em hora de ponta
Vive-se um mal estar social
No meio destes indivíduos
Que se reflecte
Em todas as situações sociais
Transformando a vida das pessoas
Em nada
Zero
Uma nulidade
O Vazio Existencial Social

Psicologia Social pelo Professor Fusível Social

sábado, 22 de outubro de 2011

Os Progamas de Televisão

É quase um puro entretenimento
Entretenimento social
Uma forma de passar o tempo
Fugindo a maior parte das vezes
Da realidade social vigente
Todo o indivíduo que assiste a televisões
Depressa se torna esquizofrénico
Ou porque não faz parte da realidade
Ou então porque no momento
Em que se assiste aos programas
Já não fazem parte da realidade
Se tornam em simples programas de ficção
E não se está a falar
Dos vulgares programas séries
De ficção científica
Estamos sim a referirmo-nos
Aos programas habituais do dia-a-dia
Duma televisão que parou no tempo
Havendo pouca novidade
Falta de conteúdos interessantes
Enfim
Programas de fantasias
Devia de existir
Um tipo de programação
Que desse para ganhar dinheiro
Com tanta tralha cultural que vemos
Já estariamos ricos agora no presente
Nota-se que a cultura televisiva parou
Num tempo que não é de agora
Morreu da vida que já teve
Agora são mais programas para encher o tempo
Porque não há nada que fazer
Já não se cria coisas com substância
Torna-se tudo fútil
Absorve-se aquela informação
E no outro dia esquece-se
Já foi tempo em que a televisão educava
Agora estraga as pessoas
Corrompendo-as com uma cultura degradada
Era tempo de isso acabar
E colocar as pessoas certas
Por detrás das estações televisivas
Para haver um desenvolvimento
Nos conteúdos que se assiste

Postado pelo Professor Fusível Social

Tangaria Nacional Tribal

Agora na nossa sociedade
Verifica-se nas tribos urbanas
O salvamento tribal
O apogeu das tribos
A tangaria nacional
Que se espalha
Por toda a sociedade
Incluindo nela
Os mais capazes
Os fazedores de tangas
Porque tudo vai mal
E há que protestar
Para haver mudança
Por um mundo melhor
Temos que ser criativos
E fazer desta palhaçada
Uma simples brincadeira
Porque temos de brincar
Porque somos e seremos
Eternas crianças
Já temos saudades
Do jardim infantil
Em que faziamos as nossas cagadas
Sempre a brincar
Agora adultos
Fazemos cagadas maiores
Continuando a brincadeira
As coisas não estão
Como a gente quer
As pessoas andam insatisfeitas
Nada tem agradado
Há que pedir à sociadade
Que ela altere esses valores
Fugir do passado
E caminhar para a modernidade
Para a contemporaneidade
Que serão a marca desta época
Pelo futuro

Antropologia Social Contemporânea pelo Professor Fusível Social

Situação Tribal do Mundo Isolado

No mundo
As tribos viraram locais de palhaços
Tornando-se tudo teatro
Tudo fazendo parte do teatro social
Agora quem lá os vai visitar
Tem acesso gratuito
Ou vai pagando alguma coisa
A mais uma sessão
De cinema tribal
Coisas do Turismo
Vê-se os índios
De um lado para o outro:
- Aí que lindo os Índios!
- Que bonito!
As suas actividades:
- Que moca esta palhaçada!
- Estou a curtir tótil!
Tira-se fotografias
Faz-se vídeos
Escrevem-se artigos
Ou livros descritivos
E não passa disso
Curte-se no entanto
Enquanto se lá está
A Mãe Natureza
Come-se e bebe-se à fartazana
Dança-se ao ar livre
Para fazer melhor a digestão
Dando continuidade ao filme
Lá não há pipocas
Nem Coca-Cola
Mas vê-se o filme à mesma
Ainda podemos fazer parte do cenário
E andarmos mascarados o dia todo
Tipo o Carnaval
Lá não há médico
Portanto a vida é mais natural
Lá anda tudo à base de ervas
Fazem melhor à saúde
Atinge-se mais depressa
A Transcendência
Para podermos estar no mundo
Apesar de isolados

Postado pelo Grupo de Antropologia Ancestral de Portugal

As Bibliotecas em Portugal

Dentro das suas portas
Entre muros e paredes
De estante em estante
Material literário desactualizado
Sendo agora considerado
Lixo literário
Material que precisa
De ser reciclado
Ou então vir a Inquisição
E queimar tudo
Para fazer tudo de novo
Com temas mais actualizados
Com assuntos mais interessantes
Para que possamos aprender
Deverão também ser elaborados
De forma mais amigável
E não a confusão a que se assiste
Uma certa dificuldade
Em absorver determinados assuntos
Inércia Cultural Social
Irradicar de vez
Conteúdos pouco interessantes
Enfandonhos
E lutar sim
Por uma modernidade literária
Ou seja
Desenvolver mais as matérias
E não nos injectar
Com palha literária
Logorreia palavresca
Tipo demagogia barata
Paleio que se escreve muito
Mas diz-se pouco
Portanto
Lutar por textos com mais ideias
Haver mais criatividade na escrita
Nos conteúdos que são mostrados
Enfim
Uma nova abordagem de Biblioteca
Aqui em Portugal
E não este marasmo literário
Que se faz sentir
Pelas páginas dos livros
Ou nos dizeres textuais
Finalizando
Uma Verdadeira Revolução Literária

Escrito pelo Professor Fusível Social

O Caminho da Violência

Estamos a caminhar para lá
Esta é a estrada a seguir
Não há nada que enganar
É o caminho mais fácil
O caminho da violência
De atitutes agressivas
De acções violentas
Pouco convencionais
Como manda a lei
Por aqui nestas terras
Que já se alastrou pelo país
A brutalidade em vez da delicadeza
A antipatia em vez da simpatia
A falsidade em vez de ser cordial
A hipocrisia
Enfim o fim da sociedade
Os Comportamentos violentos
Agora fazem parte desta vida
São remédio para tudo
Serve para resolver
Todos os problemas
Gerando ainda mais problemas
Que é o resultado
Destas acções sociais
A violência agora
Faz parte das pessoas
Já crescem com ela
Disparando para todos
Em todas as situações sociais
De diversas formas
Como linguagem social
É um sistema instalado de dominó
Que se arrastam todos
Para o mesmo fim
A violência
A destruição
A desfragmentação do social
Na vez do individual
O egoismo social
Levando todos os outros com a maré
É uma situação inevitável
Já está enraizado nesta cultura
É tipo um cancro
Que não se pode tratar
Levando como consequência à morte
Esta actual sociedade

Psicologia Social pelo Professor Fusível Social

A Luta pelo Control

É num determinado espaço
Que pode acontecer
Esta luta pelo control
Um fenómeno que se verifica
Nesta nossa actual sociedade
Actividade de andar a controlar os outros
Mapear o comportamento dos demais
Com determinados objectivos
Pessoais
Ou dum grupo
Ou de uma forma de agir
De uma determinada sociedade
O control acontece
Quando determinada facção
Quer pôr em prática
Suas exigências sociais
De propriedade
De território
De espaços habitados
Estando também associado
As ditas questões pessoais
De autoridade
De Policiamento
Estando também associado
O Policiamento Urbano
Que se assiste na sociedade
Indo o urbano significar
Todos os espaços da sociedade
Um tipo de repressão social
Um catalogar social
Uma forma de escolhar as pessoas
Para um determinado grupo social
Ou que possam fazer parte
De uma sociedade
O que deve ser
É um tipo de norma social
Exigida por um determinado grupo
Que pode ser feito sem conflitos
De uma forma subtil
Em passividade
Ou de forma violenta
E aqui entra o Bullying Social
Técnicas Persuasivas de Control
Levando as vítimas
A fazer o que não querem
Coacção Psico-Social
A luta pelo control
É pois a vontade de alguns
De querem controlar para ter
A vontade de outros
Que tem a sua origem
Na Inveja Social
Na cobiça
Tornando esta sociedade
Difícil de se viver.

Psicologia Social pelo Professor Fusível Social

O Trânsito e o Condicionamento Social

Ocorre em um determinado contexto
Surge criação de associações
Modelando uma resposta no organismo
Através de reforço diferencial
Por diferenças infinitamente pequenas
E aproximações sucessivas
É onde a resposta gera uma consequência
E esta consequência afeta
A sua probabilidade de ocorrer novamente
Se for reforçadora
Aumenta a probabilidade
Se for punitiva
Diminui a probabilidade de sua ocorrência futura
E gera outros efeitos colaterais
Efeitos paralelos
Próximos
Estamos então presos a um sistema
A um sistema viciante
Que nos vai matando aos poucos
Retrato do condicionamento social
Efectuado pelo trânsito
Por um conjunto de pessoas
Uma forma de manipulação
Condicionamento operante
Uma forma de brinncadeira
De pessoas para pessoas
Tornando-as autênticos fantoches
Fazendo depois o que se quer
Dessas mesmas pessoas
A palhaçada social
Ao volante de uma viatura
É ver quem brinca com quem
Neste infantário social
Em que se perde o respeito
Uns pelos outros

Psicologia Social pelo Professor Fusível Social

Modelando o Social

Tudo começa quando não existe nada
Ou quando já existe alguma coisa
Fazer o social
Criar uma norma vigente
Que nos regule a todos
Uma sociedade
Que pode ser uma dentro de outra
Ou sociedades diferentes
Comandada por um grupo
De interesses
Para fazer valer a sua lei
Pode ir de encontro ao que existe
Pode ser contrário
Arranjam-se mecanismos
Um esquema social
Planeamento
Para pôr em prática
O pretendido
Pode ir de encontro às pessoas
Pode ser contraditório
Poderá haver aceitação
Pode acontecer protesto
Irá acontecer um tipo de sociedade
Existirá mobilidades
Pôr no sítio determinadas coisas
No lugar que fora planeado
Quem de facto regula estas coisas?
Um indivíduo?
Um grupo?
Ou é o todo a funcionar?
Todo o conjunto das pessoas
Que se arrastam umas às outras
O sistema?
Os vários sistemas?
Independentes
Ou em conjunto
Em associação
Levando esta sociedade ser o que é
Ou o que poderá ser
Modelando o social
É uma actividade constante
Que nunca pára
Está em contínua mudança
Até se tornar um dia
Num ideal de sociedade
Pode ruir pelo caminho
E caminhar para a destruição
Havendo em alguns casos
Exemplos de sociedades
Que deixaram de existir
O social é então um ideal
Uma ideia social
Do que devem ser as pessoas
Num todo conjunto
Esta coisa toda
A que chamamos de mundo
A sociedade modelada
Pelos princípios de um criador
O ser humano social

Sociologia Contemporânea pelo Professor Fusível Social