quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Novo Mundo

Tinha entrado num novo mundo agora
As personagens já não eram os mesmos
O bem e o mal tinham-se confundido
A aparência e o real misturaram-se
Tão bem, tão bem,
Exactamente como um sonho real

Era impossível acordar daquele universo
Da forma como se ponham as coisas
De uma ordem tão organizada
Mas ao mesmo tempo caótica

Tudo ruía para mim, à minha volta
Para quem eu lutava tudo era um benefício
Sozinho não tinha forças para tamanha energia
Uma forma de poder conjunta, social

No entanto lá andava eu sobrevivendo
Àquele jogo bem planeado
Tipo um fantoche na mão de alguns actores
Sem que da encenação soubesse

Ter-se-iam apercebido os espectadores
Os habituais consumidores
O público mais geral que rodeia
Daquela maquinação cénica
Simplesmente assim,
Sublimemente humana

Uma arte que não tem livro de orientação
Uma arte em que as coisas acontecem naturalmente
Ainda assim com a premeditação
Surgem sempre de forma original
Pensando nós que fora planeado
Dado à complexidade das situações

Mas somos nós…
Os seres humanos que habitam esta Terra!

Poesia Urbana

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