sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Investida dos Índios Phumpum

Assim decorre o dia
Sem que nada se passe
E que aconteça coisas
Uma calma perdida
Que quanto menos se espera
Lá acontece
Phumpum
Mais um aviso
Os índios acordaram
Já não há sôssego
Agora querem outra coisa
Que se for a ver
É sempre a mesma coisa
Arreliarem-se
Uns aos outros
As birras do costume
Ou porque não têm
Ou porque querem ter
Começa aqui o conflito
Qual deles o mais inteligente?
Que artimanhas se vão usar?
Para levar avante
Mais uma pequena vingança
Não dormem descansados
Pensam guerra
Todos os dias
Esta tribo que não vive
De tão mergulhados neste lamaçal
Que é viver
Em constante desatino
Uns com os outros
Passadices e mais passadices
A tribo Phumpum não se adapta
Caindo por terra frustrada
Partindo então para a guerra
Entre eles
E entre estranhos à sua tribo
Já neles há pouca união
Sendo uma tribo desintegrada
Destruturada
Sem organização social
Foi tudo para o ar
Já não existe nada
Ou seja
Esta tribo deixou de existir

Antropologia Contemporânea pelo Professor Fusível Social

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