sábado, 17 de dezembro de 2011

Os Malefícios do Demónio da Boémia em Milheirós de Poiares

Tudo começa
Nas manhãs de Domingo
Por dentro das portas
Do Santuário Supremo da Verdade
A Igreja de Milheirós de Poiares
Basta ouvir o sino da Puta da Igreja
Para saberemos
Que acreditam mesmo naquela merda
Tamanha é a potência
Do estalo do Badalo
No metal do sino
E assim dá início
O Padreco da Terreola
A mais um discurso
Purificador da Palavra de Deus
Deus é grande
Deus nos vai salvar
Desta merda toda
Assim vomita o Padre
Acalmando o estômago
A Hóstias Benzidas
E garrafita de Tinto Maduro
De Alta Casta Social
Vindo directamente
Do Continente ou do LIDL
Prateleira Promoções Divinas
Sangue de Cristo
Jesus foi o nosso Mártir
Por nós sofreu
Bebe-se ele umas copadas
E mandá-se mais pá Cona
Mais vezes
Em Jerusalém não faltavam putas
O sofrimento não era tanto
As palavras do Padre
Não eram tão amargas
Já não chega a azia
Da terra do Além
Todo o santo dia
E ainda vem este
Mais a sua comitiva
De cruxificados para toda a vida
Fiéis Devotos da Beatice
Que com palavras envenenadas
De credos passados
Minam cabeças a tolos
De pessoas que não viveram
Que não vivem
Dizer-nos o que é a vida
Só em Milheirós de Poiares
E Igrejas vizinhas
Das Terras do Além da Misericórdia
Das vagas dos pecados
Dum mar contaminado
Assim vomitam eles
Esta merda toda
Todos os Domingos de manhã
Ou quando há missa
Viva Portugal!
Tem cá cada coisa!!
Foda-se!
Puta que Pariu!

Comissão dos Seres Vivos de Milheirós de Poiares

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