terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Os Cavaleiros do Apocalipse a passar em Milheirós de Poiares

Entidades vindas directamente do espaço
Cuja actividade:
Não temos nada que fazer
Passam o dia todo
E algumas noites
Madrugadas
A chatear os cornos uns aos outros
Estes cavaleiros
Defensores de D. Afonso Henriques
Ainda vivem na esperança
De o encontrar ainda vivo
As cavalgaduras
Pelo dia fora
E noites especiais de chatice
Fazem lembrar as Cruzadas dos Destemidos
Em procura do seu senhor
Para erguerem seus castelos
O vinho agora cada vez está melhor
E leva-nos a representar
Tamanhas façanhas epopeicas
Cavaleiros do Apocalipse
Agora andam à solta
Cada um mais tolo que o outro
Cada um tem a sua panca
O passatempo agora aqui nas terreolas
É jogar o Euromilhões
Ou então coleccionar a caderneta
Dos Cromos do Apocalipse
Quem encher mais depressa a coleccção
Ganha um cavalo com duas orelhas
E 10 000 fardos de palha
Só visto!

Narrativas Históricas pelo Professor Hermano Saraiva Enciclopédia Viva

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