São gajos e gajas
Que pertencem ao passado
Já não são deste mundo
São estes gajos e gajas
Que também habitam
As nossas estradas
Temos que os aturar
Quando tiraram a carta
Lá pensaram
Que a estrada seria sua
Podendo fazer
O que lhes desse na gana
Tudo fruto de uma educação
Que parece que não há
Nunca houve
Dá para perceber
Que não sabem o que é um carro
Apenas o conduzem
Fazendo a merda que a gente vê
Mais valia irem para uma feira
E andarem de carrinhos de choque
E foderem-se
Uns aos outros
Quando aquilo começasse a aquecer
Tiravam mais umas fichas
E mais umas voltinhas
De carrinho de choque
Podiam levar uma gaja
Ou uma boneca insuflável
E o divertimento nunca mais acabava
Em vez de andarem na estrada
De trombas
Passados
Com o decorrer do trânsito
Parece estar a faltar alguma coisa
Alguma coisa deve estar errada
Comissão dos Amigos da Estrada
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