sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Sociologia da Discoteca

Uns dias vamos lá e a palavra de ordem é Engate. Toda a gente Engata. Até as taças engatam os botelhos de champanhe. As colunas de som dançam de uma forma que nos poêm tolos. O porteiro está com um chumaço um pouco duvidoso. As gajas do bar metem os dedos nos copos. Os Dj´s engatam musicalmente. A cerveja dá-nos tesão. A bola de cristal parece que nos está a piscar os olhos constantemente. O pessoal que está na pista, derretem-se todos uns com os outros, parece o descongelamento dos glaciares, há quem se afogue lá no meio. Depois há as gajas que têm a mania que são boas que vão para lá só meter nojo. Chupa no dedo aqui não tocas na chicha. Recorrendo o pessoal desesperado mais tarde às suas amigas: as Putas…Etc


Outros dias vai-se á discoteca e é o Cazaquistão kill-kill-kill.


Noutros entra-se e assistimos a mais um videoclip tipo Michael Jackson – Triller: Vivências Charuto e Álcool Prime Time, acabando eles a noite com os olhos esbogalhados que mais parecem lanternas.


Há dias que é só pela música. Até dar peidos fica bem. Tudo uma questão de tom e harmonia...


Há outros dias em que a discoteca está mesmo fechada.




Experiências do Professor Fusível Social

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