quinta-feira, 3 de maio de 2012

Os ROADSTREETWARRIORS (full text)


Uma tribo um tanto igual ao que foram os Apaches no seu tempo. Uma tribo guerreira inagualável na nossa história na sua natureza mais natural.
Comem guerra ao pequeno-almoço e deitam-se sonhando com guerras. Vivem de tal ordem a guerra que suas vidas apenas se traduzem em pura guerra no seu mais perfeito significado. Pura Guerra! Suas mentes não têm sossêgo. Tudo o que debitam de suas cabeças é resultado de muito combater. A palavra e o conceito de amor não existe simplesmente. É bazucada a toda a hora. Batalhas duns cérebros que vivem a vida e as nossas com uma visão marcial do mundo...
Os Roadstreetwarriors são uma tribo constituída por indivíduos que são sempre aquilo que não estamos á espera. É este o seu segredo. Verdadeiros camaleões sociais.
Quando em posse de “suas” viaturas e uma vez na estrada viram lobos bravos, puros selvagens, a pura natureza no que de mais selvático podemos nos aperceber. Em tudo nas suas acções se traduz em batalhas a trabalhar. O outro é o inimigo! Tudo explicado nas suas encenações automobilísticas...de carro, de mota, de camião, de tractor, de avião, etc, tudo serve...
Estes indivíduos mesmo no seio da própria tribo originam conflitos quando as suas metas não são atingidas. Nada altruístas. De tão egoístas, socialmente falando, conseguem originar um pleno caos ambiental que se pode constatar no sonoro que produzem. Não é preciso ser músico para se topar e sentir essa melodia sonora social caótica e bélica que criam!
É pois, então, uma das tribos, os Roadstreetwarriors, que mais “trabalho” e “pachorra” dão aos antropólogos de analisar e compreender! Pode surgir a pergunta porquê analisá-los. Simples de responder. Para os integrar na nossa sociedade parametrizando com o que existe de socialmente aceitável à vida de todos.
Estes mesmos antropólogos chegaram à conclusão que para se fazer ou chegar a qualquer coisa a nível social terá de se ultrapassar este problema que esta tribo está a criar, pois tudo na sociedade está impregnado com o cunho destes indivíduos.
Poderemos nós cidadãos aceitar esta situação?!...Fica a questão!...

Urbanidades do Professor Fusível Social

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