No outro dia,
numa conversa de café, descobri a existência de uma tribo de nome Politikos.
Perguntei ao meu amigo: Quem são? Ao que ele me respondeu somos todos nós!
Fiquei pasmado.
Ele me
explicou que todos nós somos como eles, mais verdadeiros e humanos se calhar
mas quando se veste a camisola deles a situação muda de caso. Entre eles
existem subtribos cada uma defendendo um modo diferente de viver na sociedade.
Dificilmente se entendem, é xutos e pontapés a toda a hora. Mas mesmo assim conseguem
levar a sua economia a bom porto. Parece impossível.
Nós somos como
eles porque entendemos as coisas assim como eles. Mas somos mais honestos.
Explicou-me
também que já desde o passado remoto se comportam assim, que pouco mudaram ao
longo do tempo. O que é curioso, sendo no entanto interessante terem mantindo
essa peculiaridade que para nós não deixa de ser um sinal característico da sua
espécie.
Antropólogos
de todo o mundo inclusivé antropólogos espaciais relataram que nunca tinham
visto uma espécie assim, tão igual a si mesma, ao longo de tantos anos-luz.
Estes mesmos cientistas afirmaram também que nunca houvera qualquer
desenvolvimento mental nesta tribo, que desde o tempo dos Gregos, até aos
nossos dias, vemos sempre a mesma coisa: a trapaça social. Uma doença muito
perigosa que se desenvolveu no seio desta comunidade propagando-se a todas as
outras corroendo a sociedade em geral, caíndo no que vemos hoje com os nossos
olhos.
Já se pôs a
questão do extremínio desta tribo, mas seria cair no mesmo que as pretensões de
Hitler.
Fica-se apenas
com a solução de os deixarem cá ficar ignorando as suas actividades, ou seja,
ir ao circo, não gostar daquilo, mas bater palmas... Não adianta ser de outra
maneira. As coisas não mudam. As coisas parece que não vão mudar. Algumas
custaram imenso a mudar. A Chupice Maquinada Ou Mafia à Portuguesa irá
continuar, por muito tempo, enquanto houver apenas dois gajos no mundo, neste
lindo Portugal. Calma! No resto do mundo o campeonato ao que parece atinge
mesmo níveis de Caos Estratosfer. Bem! É o mundo em que estamos...
Descobertas
Antropológicas do Professor Fusível Social
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