domingo, 20 de dezembro de 2009

O Trabalho

Tendo em conta as premissas da nossa sociedade face ao Trabalho e peremptoriamente o que as pessoas pensam acerca dele chegamos à conclusão que não chegamos a nenhum lado. Mais, estamos fritos, pois Trabalho é Trabalho e é aquilo que a gente que trabalha sabe: uma Valente Guerra. Nem o caso de Vietnam chega aos calcanhares das subtilezas que esta guerra, o Trabalho representa. Não passa senão duma encenação muito bem disfarçada da Guerra propriamente dita, uma guerrilha social tecnicamente muito bem elaborada. Ou seja, não chega ser soldado, tropa, guerrilheiro, lutador, o que se quiser pensar, nem mesmo John Rambo se via como herói.

Os comportamentos de quem trabalha são de quem sobrevive nesta grande confusão marcial em que cada um desenvolve ou trás de casa as armas que mais lhe convier para dar azo ao sucesso de mais uma jornada de trabalho.

Pode-se aqui estudar as características de quem trabalha ou de quem que faz que trabalha ou ainda de quem trabalha e destrói ao mesmo tempo. Penso que é observável a todos, não será necessário citar exemplos mas, posso dar um pequeno exemplo tipo uma costureira que ao trabalhar na sua máquina vai engendrando sonoridades incomodativas do género não se metam comigo que eu sou muita má, etc...A imaginação e a atenção são agora aquilo que a gente precisa para descobrir mais situações do género.

A guerra O Trabalho dá-se em toda a parte do contexto social, em casa, nas estradas, nos media, nos espaços de lazer, durante o sono, durante o sexo, etc... É mesmo a Guerra!!! Salvam-se os que conseguem e muitos morrem exactamente como as guerras que as televisões nos mostram ou os filmes dos cineastas americanos. As mortes na sociedade pelo Trabalho podem ser desistências de trabalhos, doenças, etc... O caos humano que se avizinha...

Apesar deste olhar caótico e marcial do Trabalho ele ainda consegue ser às vezes boa disposição, bem-estar, convivêncial, de camaradagem, etc, tudo entre gente adulta é claro, porque também o que foi dito foi dito por causa das crianças que assolam o mundo do Trabalho.

 

Mais nada irei dizer então despedindo-me com os cumprimentos do Professor Fusível Social...

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