Das coisas que existem existem simplesmente
Assim parecem numa cidade
Colocamos imensos sentidos nos objectos
Cada um lê à sua maneira
Nunca houve escola para se ler
Resultam confusões é certo
Não estivessemos nós numa sociedade
Caimos em lutas pela posse
Dessas coisas que nos rodeiam
Tornamo-nos filhos duma cultura
Que lhes atribui um certo valor
Mas vendo bem as coisas
Tudo acaba por ter nenhuma importância
Porque afinal tudo serve para nos testar
Para avaliar a nossa sociabilidade
A nossa humanidade
A comunidade
Que aos olhos dum amanhã
Representa nada
Apenas nos tornamos soldados dum combate
De coisas fúteis
Num território
Em territórios
Pela posse egoísta
De nós
Dum grupo
De interesses!
Antropologia pelo Professor Fusível Social
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