Ter dinheiro é
sempre bom. Para o ganhar só o conseguimos a trabalhar, a roubar, um prémio nos
jogos de fortuna e azar ou viver às custas de alguém que nos abone capital para
os nossos inevestimentos de consumidor.
Exacto!
Consumidor! Ora aí está o problema! O consumo! É ele que nos faz precisar de
dinheiro para obter determinadas coisas que queremos!
É certo ser
preciso comprar as coisas mais básicas para a sobrevivência. Há gente que vive
apenas assim. Vivem para o essencial. Uma coisa que esta sociedade não está
para aí virada. Basta observar.
A sociedade
gera-nos orgânicamente uma necessidade quase vital para que consumamos. Mais e
cada vez mais. Logicamente para alimentar a sociedade ela própria. Uns vivem
com os outros e por ai adiante.
Ter ou não ter
dinheiro está nesta civilização marcado profundamente. Só somos ou merecemos
ser consoante o dinheiro que temos, embora existam pessoas aqui na Terra que
pensem de uma forma mais natural e humana.
Ser rico é o
sonho de quase a maioria de todas as muitas pessoas que aqui habitam. Ser rico
é alívio da agonia social em que vivem. Em que vivemos. Porque não temos
descanso. O dinheiro afinal não chega para nada. Ganha-se, gasta-se, quer-se
mais, às vezes não se consegue, alguns então roubam e estamos no bem-vindo
mundo capitalista que as potências mundiais nos incutiram. Muito bem-vindo ao Mundo
Actual! E isto sem qualquer tipo de propaganda político-partidária.
Simplesmente uma análise histórico-social. E mais não digo...
Esta situação
é a culpada da Mobilidade Social a que estamos habituados a ver. Na sociedade,
nos jornais, na televisão, na comunidade, na família, e quando damos por isso
já estamos nós num outro país a lavar retretes mas a ganhar tanto como um
advogado do nosso país de origem. É de pensar! Mais! Quando regressamos de
férias ao nosso Portugal é o “desfile” de vaidades e senhorices que assistimos
nas nossa estradas e aldeias e vilas e cidades do nosso cantinho lusitânio. É
aparecer de veículo motorizado a cinco rodas, o pneu suplente, todo artilhado,
comprado novo, usado ou alugado para o “teatro” dando ares de quem conquistou o
cabo da boa esperança incluindo o Adamastor e algumas sereias. É certo que
ninguém os atura. Mas trazem dinheiro, por isso, à que fazer um esforço,
hipócrisia, mais propriamente.
Ora bem!
Concluíndo e fazendo uma conclusão que todo o “português” perceba chega-se à
conclusão que sem estas notas e moedas que o Banco de Portugal faz estamos mal
aviados. Mas não é só aqui nesta ilha do paraíso, de algumas coisas, que isto
acontece. Também no resto do mundo se vive momentos existenciais um pouco
preocupantes. É a globalização que temos. Os problemas de uns passam a ser o
problema de outros, as coisas boas guardam-se, e estamos de volta, novamente ao
Planeta Terra Now! A Crise Mundial. O dinheiro o judas!!...
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